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Em tempos de Great Resignation e Quiet Quitting, conceito que ficou popular por causa do livro “unboss”, pode ser uma alternativa para a empresa atrair e reter talentos. Entenda!
Homem chegando de bicicleta no escritório (Foto: Getty Images)
, jornalista
6 min
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29 set 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
A pergunta pode parecer incomum, mas à medida que o mercado de trabalho evolui para um ambiente com menos controle, mais autonomia e segurança, faz muito sentido. A empresa que você trabalha está preparada para ter equipes sem chefe?
Isso porque, foi-se o tempo em que assumir posições de gestão de pessoas era o sonho das pessoas. Hoje não mais.
Assim, o chefe sai do papel de comando e controle e entra para um caminho de diálogo, incentivo e colaboração entre os funcionários. Esse é um dos pilares do conceito de unboss (sem chefe). Entenda:
É quando todos trabalham juntos, ao invés de ter uma pessoa liderando outras. Se concentra em mudar a experiência prática do ambiente de trabalho, eliminando o microgerenciamento e estabelecendo uma equipe transparente e orientada por propósitos.
O conceito ficou popular por causa do livro “unboss” escrito em 2012 pelos empreendedores Lars Kolind e Jacob Bøtter.
Segundo eles, as empresas que se baseiam em uma cultura corporativa em que a equipe tem propósito e clareza sobre o papel de cada um e colaboração, ao invés de hierarquia e foco apenas nos resultados, são mais bem-sucedidas.
Na Novartis, que adotou o modelo unboss, não há ausência de líderes, mas eles ganham esse novo papel, mais humanizado. Neste caso, não apenas direcionam as pessoas, como engajam em prol de um objetivo em comum. Ou seja, “compõe time eficiente a partir da diversidade e o empodera”, diz a empresa.
Segundo Rafael Barbosa, psicólogo e coordenador de recrutamento e seleção na EmpregueAfro, a cultura com o conceito unboss exige que as pessoas tenham uma boa autogestão.
“Isso porque, em alguns casos, não existe líder que vai ditar as regras. Cabe a pessoa definir metas e organizar-se diariamente”, diz.
“Além disso, lembre-se de reservar um tempo para imprevistos. Eles sempre acontecem. Assim, você evita atrasar a entrega de algum projeto”, aconselha.
Nesse conceito, a comunicação é uma soft skill que se destaca. “É importante que você tenha uma interação com a equipe para que vocês construam o projeto em conjunto — e trazendo bons resultados”, afirma Barbosa.
“Capacidade de pedir ajuda, pesquisar de forma autônoma e ir atrás de pessoas que vão te conectar com o que você precisa também são pontos imprescindíveis", completa.
O unboss oferece mais autonomia para os funcionários. Desta forma, as pessoas sentem-se engajadas para criar soluções inovadoras — sem medo de errar. Apesar de não ser novo, o conceito faz com que as pessoas assumam o comando e se sintam responsáveis pelos resultados. Para as empresas, pode ser uma forma de atrair, engajar e reter talentos, principalmente em tempos de movimentos como Great Resignation e Quiet Quitting.
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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