Movimento surge em um momento em que as pessoas — em sua maioria Millennials e Geração Z — estão repensando o papel do trabalho em suas vidas. Entenda!
(Foto: FG Trade via Getty Images)
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4 min
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29 ago 2022
•
Atualizado: 29 fev 2024
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Quiet Quitting ou demissão silenciosa é a nova tendência no mundo corporativo. Apesar do que o nome sugere, não tem nada a ver com deixar o emprego silenciosamente; mas sim fazer apenas o que é esperado em sua função.
O objetivo é evitar o excesso de trabalho e, consequentemente, evitar a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional.
Na prática, o Quiet Quitting significa fazer o mínimo do que é esperado em sua função na empresa. Nada de fazer hora extra.
Isso não significa que a pessoa tenha a Síndrome de Boreout — tédio no ambiente corporativo — mas sim que deseja trabalhar apenas com o que lhe é exigido. A ideia é dedicar o restante do tempo para atividades fora da empresa.
O termo, que ficou popular no noticiário e viralizou no TikTok, está atrelado à Geração Z. Para você ter uma ideia, 54% desta geração se enquadra no Quiet Quitting, segundo um levantamento da Gallup Poll publicado no The Wall Street Journal.
Isso porque, é a geração que dá fim ao comportamento workaholic. Para ela, o que vale é equilibrar a vida pessoal e a profissional.
Não à toa. O movimento surge em um momento em que as pessoas — em sua maioria Millennials e Geração Z — estão repensando o papel do trabalho em suas vidas.
Ano passado, por exemplo, o Great Resignation ou a Grande Renúncia foi um dos sinais de que o perfil do trabalhador mudou.
Diferente do Quiet Quitting, o Great Resignation é quando os funcionários pedem demissão da companhia porque a cultura corporativa é tóxica e por mais flexibilidade no trabalho, por exemplo.
Já o Quiet Quitting, o profissional não tem a intenção de sair do emprego, e sim exercer — com qualidade — apenas as atividades das quais foi contratado para fazer.
A demissão silenciosa vai ao encontro do novo perfil do trabalhador. Hoje, diferente dos últimos 20 anos, ele busca dizer não ao excesso de trabalho, principalmente ao não remunerado. O objetivo é cada vez mais equilibrar a vida pessoal e a profissional. Não à toa empresas estão criando formas para lidar com esse tipo de movimento, como semana mais curta de trabalho e férias ilimitadas.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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