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A fintech adotou o “Nu Way of Working”, modelo de trabalho híbrido em que os funcionários trabalham dois meses de forma remota e uma semana no escritório. Entenda e saiba como a empresa chegou a essa solução
(Foto: divulgação Nubank)
, jornalista
6 min
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29 jun 2022
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Atualizado: 8 ago 2023
Por Sabrina Bezerra
Acabou o home office total para os funcionários do Nubank? Parece que sim. Isso porque a empresa adotou recentemente um novo modelo de trabalho híbrido, que funciona desta forma: a cada sete semanas trabalhadas à distância, cada time trabalhará uma semana presencialmente.
A estratégia é diferente da que as big techs e outras empresas da nova economia adotaram. Por exemplo, o LinkedIn permite que o funcionário faça a escolha. Já a Tesla exige a presença física, e outras empresas acreditam que o trabalho remoto permanente é a melhor solução.
A verdade é que não existe fórmula mágica. As companhias ainda estão descobrindo qual modelo funciona melhor para o negócio. Veja os detalhes do caso mais recente, o Nubank:
Chamado de “Nu Way of Working”, prevê que os funcionários trabalhem dois meses de forma remota. Depois, uma semana no escritório.
“Os times já possuem um calendário com as datas estipuladas ao longo do ano, e a ideia é que a semana de trabalho presencial possibilite que as pessoas se aproximem e participem de eventos e rituais que são importantes para o Nubank”, diz a empresa em comunicado.
No entanto, o objetivo não é que seja uma semana de trabalho comum, similar ao que era pré-pandemia, e sim alguns dias em que o foco esteja em estratégias e atividades para o time trabalhar em conjunto.
A empresa, no entanto, diz que o presencial não é obrigatório. “Nossos funcionários e funcionárias poderão alinhar as expectativas com suas lideranças diretas de forma que não comprometa o trabalho e as conexões de sua equipe”, conta. O que vai ao encontro de uma pesquisa feita pela startup Revelo, que mostra que 78% dos trabalhadores consideram mudar de emprego se o home office for extinto.
Outro dado a considerar na estratégia adotada é o crescimento de nômades digitais — profissionais que trabalham enquanto viajam: atualmente, estima-se que 35 milhões de trabalhadores no mundo tenham o perfil de nômade digital e deve alcançar o marco de 1 bilhão até 2035, segundo o relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen.
Para esses profissionais — que estão em outras regiões —, o Nubank oferece benefícios como descontos em passagens aéreas, ônibus e hotéis para quando precisarem ir ao escritório.
Para chegar neste formato, a fintech fez “benchmarking com outras empresas, pesquisas em torno do futuro do trabalho, além da análise dos dados internos do Nubank, buscando atender a três objetivos principais: manter a cultura, atrair, reter e engajar os talentos e possibilitar alta performance”, diz.
Encontrar o melhor modelo de trabalho em um cenário pós-pandemia, convenhamos, não é uma tarefa tão simples. Mas em tempos de Great Resignation, as empresas precisam buscar modelos que façam sentido para os funcionários e para o negócio. No caso do Nubank, é notável que a adoção do híbrido flexível vai ao encontro do movimento, já que um dos motivos da demissão voluntária é justamente a falta de flexibilidade da empresa. Logo, adotar um novo modelo de trabalho, mas com flexibilidade pode fazer sentido. Seguimos acompanhando…
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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