Funcionários estão desengajados e não têm medo de mostrar isso para a liderança e colegas de trabalho. Entenda!
(Foto: via Canva)
, jornalista
7 min
•
29 jun 2023
•
Atualizado: 15 set 2023
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Você já ouviu falar em quiet quitting, mas e quanto a loud quitting e grumpy staying? Trata-se de um movimento em que funcionários estão desistindo do trabalho de forma barulhenta ― e de mau humor. Em outras palavras, são desengajados e não têm medo de mostrar isso para a liderança e colegas de trabalho.
Apesar do nome, não significa que o colaborador está pedindo demissão, mas sim que expressa, de forma evidente que está à procura de novas oportunidades de emprego.
Resumindo, pessoas mal humoradas. Isso acontece quando se aplicam em novo trabalho, mas não dá certo. Assim, os trabalhadores que não podem deixar seus empregos recorrem ao comportamento de mau humor. Eles permanecerão em sua função atual e farão o que se espera deles ― mas não ficarão felizes com isso.
“Esses funcionários realizam ações que prejudicam diretamente a organização, prejudicando seus objetivos e se opondo a seus líderes”, aponta a Gallup que analisou dados de mais de 122.416 trabalhadores e descobriu que cerca de 18% dos funcionários em todo o mundo (cerca de 1 em 5 cinco) estão fazendo exatamente isso — “jogar a toalha em voz alta”.
Porque em algum momento, a confiança entre empresa e trabalhador foi quebrada. Isso acontece por vários motivos, como: funcionário atuar em uma função inadequada para o seu perfil ou não ser engajado pela gestão.
Em outras palavras, “a causa dessa desistência barulhenta está principalmente na forma como as pessoas são gerenciadas", diz o relatório (veja mais adiante o que fazer).
Funcionários ativamente desengajados relatam sentir-se mais estressados no trabalho.
Além disso, trabalhadores que estão ativamente desengajados também têm maior probabilidade de sair da empresa.
Por fim, esse comportamento pode se tornar viral, fazendo com que outras pessoas da empresa ― até então engajadas ― tornam-se desengajadas.
Na prática, o Quiet Quitting significa fazer o mínimo do que é esperado em sua função na empresa. Já o Loud Quitting, como o nome sugere, são os trabalhadores que estão extremamente desengajados no trabalho e não têm medo de demonstrá-lo. Ao contrário dos desistentes quietos, os desistentes barulhentos estão expressando sua infelicidade em estar na empresa.
Assim, a liderança tem um papel fundamental para que não aconteça o desengajamento das pessoas e, se acontecer, saber reverter a situação. É preciso caminhar ao lado dos funcionários e ajudá-los a encontrar propósito em seu trabalho, sentir orgulho dos projetos que realizam e que assumam o controle de seu desempenho, discutindo as metas e as prioridades.
Ao ouvir o que diferenciava os funcionários engajados de seus colegas desinteressados, a Gallup deduziu que os gerentes devem ter como objetivo ter uma conversa significativa por semana com cada funcionário que gerenciam para compartilhar feedback, dar reconhecimento por seu trabalho e discutir metas e prioridades.
É importante ficar de olho nos comportamentos dos trabalhadores para que, primeiro, você analise se as pessoas estão desengajadas no seu time e saiba lidar com isso. Segundo, evitar que isso aconteça.
Afinal, funcionários engajados são importantes porque contribui para o aumento da produtividade, satisfação e retenção de talentos na organização. Além disso, estão mais comprometidos com os objetivos da empresa, têm maior senso de pertencimento e estão dispostos a contribuir com ideias e esforços para o sucesso da organização.
Por fim, mas muito importante: engajar a equipe também faz parte da Agenda ESG.
Quer conhecer a nova cultura organizacional? E encontrar maneiras de melhorar sua cultura organizacional para lidar com o grumpy staying? Saiba como aqui e mergulhe profundamente na cultura corporativa do agora.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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