17ª edição do Global Gender Gap, relatório do Fórum Econômico Mundial, diz que será necessário 131 anos para atingir a paridade de gênero
Empreendedorismo feminino (Foto: Pexels)
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27 jun 2023
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Atualizado: 27 jun 2023
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131 anos. Esse é o tempo que teremos de esperar para alcançar a paridade de gênero, segundo a 17ª edição do Global Gender Gap, relatório do Fórum Econômico Mundial.
Apesar de ser uma melhora quando comparada com os últimos relatórios que apontavam 136 e 131 anos, trata-se de uma desaceleração do crescimento. E, obviamente, não dá para esperar. É preciso acelerar as políticas públicas e privadas para que a equidade de gênero nas empresas aconteça antes de 2154.
Para Saadia Zahidi, diretora-gerente do WEF, muitos fatores atrasaram a igualdade de gênero nas empresas, como a interrupção da força de trabalho por causa de tecnologia e a estagnação de alguns setores que foram impactados com a pandemia.
“Estamos começando a ver as coisas voltarem um pouco aos trilhos. Mas o que isso significa é que ainda perdemos uma geração inteira no caminho para a igualdade de gênero e, essencialmente, o progresso estagnou”, disse Zahidi à CNBC.
“De acordo com o Índice Global de Diferenças de Gênero de 2023, nenhum país alcançou a paridade total de gênero, embora os nove principais países fecharam, ao menos, 80% de suas lacunas”, diz o relatório.
Na escala de 0 a 1 usada pelo estudo, o índice brasileiro está com 0,726 ponto (1 significa nenhuma diferença entre homens e mulheres). Na edição passada, o país tinha 0,696 ponto.
“Muitas economias europeias adotaram medidas para permitir que os pais equilibrem trabalho e família, sejam eles mães ou pais”, analisa Zahidi. O estudo compara as diferenças de gênero em quatro áreas: participação econômica e oportunidade; realização educacional; saúde e sobrevivência; e empoderamento político.
Para mudar o cenário na Nova Economia, as empresas precisam criar políticas internas que vão ao encontro da paridade de gênero. Como, por exemplo, comitê de diversidade e inclusão de gênero, vagas afirmativas, flexibilidade, entre outros.
Neste episódio do Mulheres do Agora, Micheli Junco, co-fundadora e CTO da B2Mamy, sobre importância das comunidades nos negócios e o mercado tech. Assista:
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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