A aposta do Google na tecnologia de voz no Brasil
A companhia abriu sua primeira turma focada no desenvolvimento de soluções para assistentes digitais no país

Em fevereiro deste ano, o Google anunciou os nomes da quarta turma de seu Programa de Residência do Google for Startups Campus, espaço da companhia focado em inovação. Com duração de seis meses, a edição tem um detalhe específico: essa é a primeira turma totalmente dedicada ao desenvolvimento de startups dentro do universo dos assistentes digitais.
“O crescimento do uso de voz como interface foi o que mais nos motivou a criar uma turma inteiramente dedicada a essa tecnologia. Observamos isso principalmente pelo uso e engajamento do Google Assistente no Brasil”, explica André Barrence, diretor do Google for Startups Campus.
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Hoje, o Brasil é o terceiro país que mais utiliza o assistente da empresa, e o português é a segunda língua mais falada. "Para nós, isso é muito interessante e revela padrões que nos ajudam a desenvolver o uso da voz”, explica o executivo, que acredita que estamos passando por grandes mudanças. “É um movimento que não acontece da noite para o dia, mas que está crescendo muito. Esses novos comportamentos estão se tornando mais presentes, assim como novas soluções ofertadas por empresas”, ressalta.
Trabalho com startups
Segundo Barrence, para que esse novo movimento seja concreto, é preciso construir um ecossistema e compartilhar ferramentas que ajudem as startups na criação de produtos com a tecnologia. Pensando nisso, o Google oferece suporte para que as empresas residentes desenvolvam soluções com o assistente e cresçam de forma estratégica. “Nessa era da assistência, nossa grande aposta é de que o uso da voz vai se espalhar”, diz.
A turma é formada pelas startups 12 minutos, Ahazou, CosmoBots, EduSim, Memed, N2B, Onyo, Skore, TNH Health e Vooozer. Todas estão construindo ou já usam soluções integradas ao assistente do Google. Ao mesmo tempo em que desenvolve essas novas empresas, o Google aprimora ainda mais sua tecnologia. “Estamos nos aprofundando nos desafios tecnológicos e em como criar uma experiência rica para o usuário. Junto com as startups, também aprendemos como o uso do assistente tem mais valor”, explica André.
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