Downshifting coloca em xeque o movimento de demissão silenciosa. Objetivo é encontrar equilíbrio entre lazer e trabalho. Entenda!
, jornalista
6 min
•
15 fev 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Na tradução literal, o movimento downshifting significa redução de marcha. Não no carro, mas no estilo de vida. O objetivo é encontrar um equilíbrio muito melhor entre lazer e trabalho, assim como focar em realização pessoal e construção de relacionamentos ao invés de buscar apenas pelo sucesso financeiro.
É quando você reconhece que precisa reduzir as horas de trabalho e a quantidade de pressão com a qual está lidando para melhorar a qualidade de vida.
Afinal, se você não o fizer, poderá chegar ao esgotamento profissional. Sabendo disso, conscientemente aceita uma nova função ou novo emprego ― mesmo que envolva redução salarial.
O movimento vai ao encontro de algumas pesquisas e enquetes:
Para você como liderança e para sua equipe, alguns benefícios são:
Saúde: a redução de marcha costuma ser uma espécie de freio de emergência para evitar consequências graves para a saúde. Por exemplo, se você está prestes a ter a Síndrome de Burnout, o downshifting pode ser uma das soluções para evitar. Além disso, muitos downshifters também usam o tempo extra para adotar um estilo de vida mais saudável.
Melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal: se o tempo de trabalho diário for reduzido de oito para seis horas, você ganha, obviamente, mais tempo em sua rotina para dedicar mais à sua vida pessoal.
Para a empresa, os benefícios são:
Maior retenção de funcionário: ao entender a importância do downshifting na vida dos profissionais, a empresa mostra que se preocupa e valoriza seus funcionários. Isso aumenta a probabilidade dele permanecer na companhia por mais tempo.
Maior produtividade: quando há muitas tarefas, as pessoas podem ficar sobrecarregadas, o que geralmente resulta em excesso de trabalho e esgotamento profissional. No caso do downshifting, as pessoas têm mais liberdade em administrar melhor seu tempo, ganhando assim, mais produtividade.
Não é possível reverter a decisão: downshifters devem estar cientes de que a redução de responsabilidades na empresa não costuma ser reversível ― caso mude de ideia no curto prazo.
Falta de compreensão por parte de futuros empregos: se o trabalhador que mudou de marcha decidir deixar a empresa em um estágio posterior, pode ser difícil explicar a redução de marcha no currículo para outras empresas que ainda não entendam o movimento.
Quiet quitting ou demissão silenciosa é diferente downshifting. Isso porque, no caso da demissão silenciosa, trata-se em trabalhar apenas o suficiente para sobreviver no trabalho sem ser repreendido pela chefia ou encarar uma demissão. No caso de downshifting, é quando reduz as tarefas, mas existe um combinado entre empresa e funcionário.
Movimentos como esses mostram a importância em encontrar formas para atrair, engajar e reter funcionários que buscam mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Você pode, por exemplo, usar como benefício corporativo para isso. Outras alternativas são períodos sabáticos, férias ilimitadas e semana mais curta de trabalho.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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