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Fila e tumulto na Shein: por que milhares de pessoas lotaram a loja física?

Cerca de 7 mil pessoas enfrentaram filas — que rodeavam quarteirões ao redor do shopping Vila Olímpia, onde está localizada a loja — para visitar o espaço físico da marca chinesa. Entenda o motivo!

Fila e tumulto na Shein: por que milhares de pessoas lotaram a loja física?

Pessoas aglomeradas em shopping em São Paulo para entrar na loja física da Shein (Foto: reprodução)

, jornalista

7 min

14 nov 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Em um mundo onde a internet se tornou aliada às compras online, surpreende a superlotação, caos e confusão entre clientes para entrarem na primeira loja física temporária da Shein em São Paulo.

Na inauguração, cerca de 7 mil pessoas enfrentaram filas que rodeavam quarteirões ao redor do shopping Vila Olímpia, onde está localizada a loja.

Mas nem todo mundo conseguiu visitar o espaço. Cerca de mil clientes foram atendidos ao longo do dia. A superlotação foi tanta que a loja foi fechada às 17h30 ao invés de 21h30.

Após a confusão, a marca mudou a estratégia e distribuiu 500 senhas para os clientes, por ordem de chegada. A entrada foi permitida em grupos de 40 pessoas, com limite de 20 minutos dentro do espaço.

Foto: Divulgação/Shein

QUAL FOI A EXPERIÊNCIA NA INAUGURAÇÃO DA SHEIN EM SÃO PAULO?

Nas redes sociais — com destaque para o TikTok —, virou trend. A hashtag #sheinsp ultrapassa 6 milhões de visualizações no app chinês. Nela, as pessoas relatam como foi a experiência:

  • Horas de espera em filas quilométricas para, em alguns casos, não conseguir atendimento
     
  • Distribuição de senha para entrar no espaço
     
  • Tempo limite para permanecer na loja
     
  • Quantidade de peças limitada para provar
     
  • Bate-boca e até agressão física. Algumas pessoas foram retiradas pela segurança do shopping

MAS O QUE FAZ AS PESSOAS ENFRENTAREM HORAS NA FILA PARA VISITAR A LOJA DA SHEIN EM SÃO PAULO?

O curioso é que as peças estão disponíveis no site, com mais opções de estoque e com direito — em alguns casos — a frete grátis e a pontuação de desconto, mas ainda assim, milhares de pessoas passaram horas na fila da loja para ter o gostinho de conhecê-la presencialmente. 

Apesar do rebuliço que marcou a estreia da loja pop-up da Shein em São Paulo, nas redes sociais nota-se comentários como “na próxima inauguração, estamos lá. De novo.” Veja os motivos para atrair essa legião de fãs:

1 - Poder de marca

A Shein se tornou uma marca queridinha pelos clientes principalmente por causa de seu sucesso no marketing digital.

Agora, com a inauguração da loja física em São Paulo, o poder da marca ficou ainda mais explícito: milhares de pessoas mostram-se ser love brands — marca que é amada pelos consumidores.

2 - Imediatismo

Comprar, provar e levar no mesmo dia também é um dos fatores que fizeram milhares de pessoas visitarem a Shein em São Paulo. Em geral, a compra feita pelo site ou app da Shein demora, em média, 15 dias para chegar. 

Na loja física, mesmo enfrentando horas de espera, tem a oportunidade de provar, comprar e levar para a casa no mesmo dia.

3 - Senso de urgência

A loja ficará disponível apenas por cinco dias, de 12 a 16 de novembro. Isso gera o sentimento de urgência nas pessoas — tática usada no marketing de escassez.

Por exemplo, no caso da Shein, a loja tem data limitada para comprar fisicamente, assim o inconsciente das pessoas associa a escassez a algo de valor. O senso de urgência faz com que ajam como um piloto automático — isso porque, o cérebro humano é movido a estímulos que nos incentivam a tomar decisões rápidas.

POR QUE IMPORTA?

Apesar da marca mostrar a sua potência quando o assunto é legião de fãs, a experiência do cliente oferecida principalmente no dia da inauguração não foi a que os consumidores esperavam. A marca também não.

A repercussão não foi boa, mas por outro lado podemos aprender neste caso sobre a importância em focar na experiência do cliente, por exemplo, ao inaugurar um espaço físico, vale traçar planos tanto para casos de superlotação como para baixo movimento. O que fazer? Quais são os planos?

A Shein criou estratégias — como a distribuição de senha e limitação de entrada na loja — já no dia seguinte. Apesar da agilidade na tomada de decisão, será que agradou a maioria dos consumidores? E se de repente, a marca tivesse uma função no app em que as pessoas poderiam agendar o horário de ir à loja, sem enfrentar filas, será que não seria uma boa alternativa? Seguimos acompanhando o varejo físico.

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Imagem de perfil do redator

Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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