À medida que a tendência de desinfluência ganha força, como marcas e profissionais de marketing devem lidar com o movimento? Entenda!
Influenciadores digitais (Foto: franckreporter via Getty Images)
, jornalista
7 min
•
4 abr 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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A moda agora é desinfluenciar. Se antes era comum você notar vídeos de influenciadores convencendo o público a comprar algo, agora um novo movimento chamado anti-influência começa a ganhar força e chacoalha o mercado de marketing de influenciadores: internautas gravam vídeos virais sobre produtos e serviços que não valem o preço que cobram.
O que está acontecendo: basicamente, o movimento anti-influência é desinfluenciar as pessoas. O comportamento foi notado nas redes sociais Instagram e TikTok, onde uma série de influenciadores estão dizendo aos fãs para não comprar algo e para resistir às tendências virais. Começou nos Estados Unidos e, agora, começa a ganhar força também no Brasil.
Por que desinfluenciar: essas pessoas explicam que a ideia é combater gastos extras e que não se sentem à vontade em contribuir para o consumo excessivo.
Ou seja, a ideia por trás do movimento é que, tudo bem comprar produtos que realmente seja necessário para você, mas não deve sentir obrigação de consumir tudo o que é viral — estimulado pelo marketing de influência — nas redes sociais que, muitas vezes, não vale o preço cobrado.
Veja o que os dados mostram em relação ao consumo nas redes sociais:
“Estamos vendo o comércio social passar por uma recessão pela primeira vez”, diz Chris Beer, analista da GWI.
Não. Mas, muda a forma como o marketing de influência é tratado atualmente. Ou seja, tanto do ponto de vista de influenciadores como de marcas será necessário pensar em novas estratégias (entenda mais no próximo bloco).
No entanto, se o movimento desinfluenciar ganhar força sem planejamento dos profissionais e das empresas, pode sim colocar em xeque a economia de marketing de influenciadores que, só nos Estados Unidos, já ultrapassou a marca de US$ 16 bilhões, segundo a McKinsey.
Neste caso, as marcas devem trabalhar com influenciadores que sejam muito específicos para o nicho de atuação, que tenham uma reputação boa e esteja realmente engajada em sua comunidade. Ou seja, contratar os creators 2.0.
Isso porque, essas pessoas “saem do modo influencer, que hoje é o de pensar apenas em ganhar mais seguidores e entra para o modo business em que você pensa no seu conteúdo como se fossem transações comerciais, se preocupando em construir um relacionamento com uma parte do seu público (sua comunidade)”, diz no relatório de tendências da Youpix Avi Gandhi, consultor de Creator Economy. Em outras palavras, só recomenda o que realmente faz sentido para a comunidade.
Compreender as mudanças de comportamento do público é uma peça fundamental para o sucesso de qualquer estratégia de marketing. Empresas que conseguem analisar a mudança de comportamento das pessoas e, a partir disso, criar novas estratégias, têm mais chances de ter uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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