De folga a bloqueio de agenda: confira as ações das empresas durante a Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina começou. Mas, afinal, como as empresas estão se preparando para os dias de jogos do Brasil? Algumas estão bloqueando a agenda dos funcionários nos horários de jogos, outras disponibilizando telão no escritório, entre outras ações (confira mais adiante). Antes, você deve estar se perguntando:

Vai ter ponto facultativo na Copa Feminina?

Resumindo, não será feriado. O ponto facultativo vale somente para servidores federais. 

Isso porque, o Ministério da Gestão e Inovação permitiu a adoção de ponto facultativo para servidores públicos federais nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina. Entretanto, as companhias podem estabelecer horários diferenciados e depois exigir compensação da jornada. 

• O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto
•  A estreia da seleção brasileira feminina ocorre dia 24 de julho

Copa do Mundo Feminina: quais ações as empresas estão fazendo para os dias de jogos do Brasil?

1 - Oral Health da Haleon, dona de marcas como Sensodyne, vai dispensar funcionários 

A divisão Oral Health da Haleon, dona de marcas como Sensodyne, dispensará os funcionários nos horários dos jogos da Seleção Brasileira, como tradicionalmente ocorre durante o torneio masculino. Dessa forma, os colaboradores poderão torcer pela equipe ao lado dos colegas e da família.

“O objetivo é ampliar o engajamento interno em torno de valores dedicados à diversidade e à busca pela equidade de gênero por meio do principal torneio mundial da modalidade entre as mulheres – que também simboliza a defesa dessas bandeiras”, diz a empresa em comunicado enviado à StartSe.

2 - VR bloqueia a agenda dos funcionários nos horários de jogos e disponibiliza telão no escritório

“Para acompanhar o campeonato, assim como na Copa Masculina, fizemos algumas ações internas como o bloqueio das agendas dos colaboradores nos horários de jogos e disponibilização de telão no escritório. Acreditamos que o esporte é uma forte ferramenta de impacto social, principalmente quando se trata de equidade e diversidade”, conta a empresa em post no LinkedIn.

3 - Pague Menos

Já a Pague Menos irá colocar em prática dois formatos: um para os escritórios, em que os funcionários serão liberados no turno da partida, e outro para as lojas e centros de distribuição, onde os profissionais poderão assistir aos jogos no próprio local de trabalho. De acordo com a empresa, essas são formas de promover a valorização e o apoio ao futebol feminino.

4 - Visa tem bolão e ação para mulheres empreendedoras

A Visa resolveu fazer ações mais diversas, trazendo bolões, sorteios, distribuição de kits de torcida com camiseta, decoração especial na empresa e bolas autografadas.  No dia dos primeiros jogos, que acontecem pela manhã, o expediente começará mais tarde. 

Em post no LinkedIn, eles contam ainda sobre ações voltadas para negócios de mulheres: “o sucesso nos esportes e nos negócios costuma andar de mãos dadas. É por isso que a Visa está comprometida em apoiar o empoderamento das mulheres por meio de patrocínios como a Copa do Mundo Feminina da FIFA Austrália e Nova Zelândia 2023™. Ao longo do torneio, a Visa está ajudando pequenas empresas pertencentes a mulheres (WSMB) com US$ 500.000 em financiamento total de subsídios nas 64 partidas por meio do prêmio de atleta Visa Player of the Match.”

5 - Pfizer Brasil incentiva colaboradores a torcerem por atletas com esquema de trabalho alternativo e ações de engajamento

Nos dias de jogos do Brasil, haverá estímulo para que os colaboradores façam home office e iniciem expediente após os jogos. 

• A Pfizer também promoverá ações para incentivar o envolvimento de todos os funcionários, como uma plataforma virtual com curiosidades e informações sobre a seleção e o time feminino de futebol estará disponível juntamente com um quiz 
   
• Com a participação, será possível somar pontos para ganhar prêmios 

Já no escritório haverá um espaço exclusivo com bola de futebol para os colaboradores fazerem embaixadinhas. Com a ação, os participantes somarão pontos, que serão adicionados aos do quiz virtual. As quatro pessoas com maiores pontuações serão premiadas. Quem não puder participar presencialmente, poderá gravar suas embaixadinhas e postar na rede social interna da Pfizer para contabilizar pontos.

POR QUE IMPORTA?

Embora a decisão de liberar os funcionários durante os jogos da equipe feminina seja inédita para a maioria das organizações, algumas já têm experiência no assunto. É o caso da farmacêutica AbbVie Brasil, que tomou essa iniciativa pela primeira vez durante a última edição da Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2019, e também o Grupo Boticário. 

E a proposta diz mais sobre o meio corporativo do que a gente imagina: ao dar visibilidade para mulheres em um esporte tão reconhecido no país, estamos criando uma cultura de valorização feminina no espaço de trabalho e de olho nas lacunas que ainda temos. Sua empresa também adotou à prática? 

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