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Renner pode comprar C&A: por que a varejista venderia a operação no país?

Existem rumores de que as empresas farão negócios nos próximos meses; Lojas Renner nega a informação

Renner pode comprar C&A: por que a varejista venderia a operação no país?

C&A (Foto: Yuriko Nakao / Colaborador via Getty Images)

, jornalista

5 min

16 jan 2023

Atualizado: 20 jun 2023

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A Renner estaria em negociação para comprar a operação da C&A no Brasil, segundo colunista do jornal O Globo. No entanto, para quem acompanha o mercado de varejo, a notícia não impressiona tanto. 

Por quê? Isso porque, em 2020, a família Brenninkmeijer — controladora da C&A, sediada em Holanda — começou a estudar a venda da operação no Brasil. A empresa já se desfez das operações no México e na China. Ou seja, não seria uma surpresa acontecer o mesmo em terras tupiniquins, já que o varejo no Brasil enfrenta desafios devido à pandemia de e às incertezas econômicas: as vendas do varejo caíram 0,6% em novembro, segundo o último levantamento do IBGE.

Concorrência: um dos motivos que motivaria a C&A vender as operações no país poderia ser a concorrência das marcas que vêm crescendo no digital — e não apenas com as mais tradicionais, como a Renner.

O problema maior estaria, agora, na Shein, que tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. A título de comparação, a Shein está avaliada em US$ 100 bilhões; já a C&A em cerca de R$ 750 milhões; e a Renner em R$ 20 bilhões na Bolsa.

Para você ter uma ideia, a Shein vem seguindo uma estratégia agressiva para crescer no país: forte presença no digital, aposta em lojas físicas itinerantes — com milhares de pessoas lotando o espaço. O que, sem dúvida, está pressionando a concorrência de outras marcas de fast fashion.

“A Lojas Renner reforça que não procede a informação de que estaria negociando a compra da operação da C&A no Brasil", diz a empresa em comunicado à StartSe.


Por que a Renner compraria? Para expandir a presença no mercado e, consequentemente, aumentar a participação no varejo. A estratégia para sair à frente da Shein não seria atrair o público pelo baixo preço, seu diferencial estaria em torno de pautas como o ESG, que tem se mostrado cada vez mais critério de consumidores da Geração Z, além de também atrair possíveis investidores.

Além disso, a aquisição seria um movimento similar ao que aconteceu em 2020 com a Natura quando comprou a Avon e se tornou uma das maiores empresas de beleza do mundo. Mas não apenas. As fusões e aquisições estão se tornando cada vez mais comuns e estratégias para empresas alavancarem os resultados. A Renner, por sua vez, teria o desafio em integrar as empresas.

(Foto: Divulgação Lojas Renner)

Por que importa? 

Fazer a compra da operação do seu concorrente pode ser uma estratégia para diversificar o negócio, aumentar a cartela de clientes e dados. O cuidado: deve ser uma aquisição estratégica para evitar consequências negativas no futuro.

Leitura recomendada

Temas como esse já estão causando impacto nos NEGÓCIOS no mundo inteiro. Fusões e aquisições, precificação das operações, estratégias empresariais para abocanhar uma fatia maior do mercado e, com isso, valer mais, desenham o FUTURO ou o FIM das empresas. Os empresários, líderes e gestores mais preparados, conseguem transformar tudo isso em VANTAGEM COMPETITIVA. Se você quiser saber como eles fazem isso – e já ficar na frente do seu mercado quando outro CISNE NEGRO aparecer, VEJA AQUI COMO SE PREPARAR.

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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