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Os 5 passos para orientar sua carreira e ganhar mais

Para ser feliz no emprego e evoluir profissionalmente, essas dicas irão fazer toda a diferença

Os 5 passos para orientar sua carreira e ganhar mais

Pessoa trababalhando no seu computador (Fonte: Getty Images)

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Por Claudio Nasajon

Pesquisas do instituto GPTW mostram que a remuneração está apenas em 4º lugar na lista dos fatores de retenção de funcionários. A maioria valoriza mais as oportunidades de crescimento (88%), o alinhamento de valores (87%) e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (83%). 

Outro item fundamental na busca pelo crescimento profissional é a noção de que “a vida recompensa as ações, não as ideias”, mas é preciso ser tolerante às falhas para chegar ao sucesso. O problema é que precisa ter a retaguarda garantida para fazer tentativas porque aí, quando elas derem errado, é possível tentar de novo até acertar. Caso contrário, a alternativa é desistir, ou nem tentar, e nunca conseguir. 

Então, digamos que você é feliz no seu emprego e tem a retaguarda garantida. O que precisa fazer para aumentar o seu salário? O processo que proponho tem cinco etapas:

1. Entenda a cultura da empresa e identifique as demandas

 O que a sua empresa valoriza? Liderança, fidelidade, proatividade? Nessa organização, as pessoas que “se dão bem” são as que aprendem o processo e o seguem à risca ou aquelas que trazem novas ideias para melhorar os processos existentes? O que a empresa precisa neste momento? Quais são as áreas mais demandadas? Se existir um setor de RH, converse com as pessoas de lá e sinta o ambiente. Se não tiver, fique atento aos sinais. Quais foram as pessoas promovidas recentemente? Como elas se comportam?

2. Defina o seu nicho e crie a sua marca pessoal 

Descubra o seu perfil pessoal. Em que você é forte? Como pode adaptar-se ou preparar-se para oferecer valor em sintonia com as demandas da organização? De uma forma geral, sempre há mercado para “o melhor” em qualquer coisa. O problema é que esse espaço sempre é muito concorrido. Muitos querem ser os melhores, mas há uma alternativa mais fácil que é ser “diferente”. Quando você é diferente (único), o mundo vem até você. 

Importante: a sua marca pessoal está vinculada às redes sociais e nelas não existem “perfis privados”. Você acha que o seu chefe não visita o seu Facebook? Não tem essa de “invasão de privacidade”. Quem quer privacidade não publica na Internet que, por definição, é um canal público. Portanto, se já não fez isso, unifique os seus perfis. Você não pode se mostrar sério e confiável no perfil do Linkedin e se exibir no Facebook mostrando como falsificou a carteirinha de estudante para pagar meia entrada no cinema.

Empresário escrevendo notas enquanto usa laptop (Fonte: stock/via Getty Images)

3. Torne-se uma autoridade 

A pirâmide de remuneração e valor tem na sua base os “generalistas” e no topo as “autoridades”. Mecânicos “faz-tudo”, médicos gerais e auxiliares pau-pra-toda-obra ganham menos do que mecânicos-eletricistas, médicos ortopedistas e auxiliares de pintura submersa. Mas o pote de ouro aparece quando você, além de ser um especialista, é reconhecido como um. O maior indicador de sucesso é ser recomendado pelos colegas. Quando alguém precisa de uma habilidade que você possui e os outros dizem “fale com o fulano que ele resolve”. Caso este fulano seja você, estamos diante de uma autoridade real. 

Para atingir esse ponto, a melhor forma é aplicar o seu conhecimento para ajudar outras pessoas. Em vez de esconder a informação, mostre-a. Publique livros, apresente palestras, interaja em fóruns. Quanto mais você ajudar os outros no nicho que escolheu (no item 1 da estratégia), mais será “conhecido” e referenciado.

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4. Registre o desempenho e a situação do mercado 

A maioria das empresas não realiza avaliações de desempenho e grande parte das outras a fazem apenas uma vez por ano. A tendência, portanto, é que o “julgamento” leve em conta apenas as suas atividades mais recentes. Uma forma de eliminar (ou reduzir) esse problema é manter um registro de todas as suas realizações em cada período junto com os seus indicadores de desempenho. Se você não tiver indicadores de desempenho, crie-os (de preferência em conjunto com a sua chefia). Eles podem ser objetivos, como volume produzido, valor das vendas e número de ligações efetuadas; mas também podem ser subjetivos como “índice de satisfação dos clientes atendidos” e “índice de felicidade no ambiente de trabalho”. Sejam quais forem, use-os para medir o seu desenvolvimento pessoal.

Mulheres de negócios trabalhando na mesa do computador no escritório (Fonte: Stock/via Getty Images)

5. Oportunamente, cobre o seu prêmio 

Uma das principais perguntas que surgem neste processo é sobre a hora “certa” de pedir aumento. Não há receita de bolo, mas existem algumas regras básicas que se aplicam a quase todas as situações. Por exemplo, nunca peça aumento mais de uma vez por ano. Empregadores não gostam de aumentar os custos da empresa e as coisas ruins a gente faz todas de uma vez para tirá-las logo da cabeça. 

De todas as dicas, a mais relevante é sempre negociar com base no aumento do seu “valor para a empresa” e não na sua necessidade pessoal. O empregador está pouco ligando se o seu aluguel aumentou ou se você quer comprar uma casa nova. Quando for pedir aumento, tenha uma prova de que vale mais do que pede. O item mais convincente para embasar um pedido de aumento é mostrar que vale mais, que produz mais e que gasta menos do que antes. Por exemplo: se você é um analista de RH e no ano passado fazia 10 recrutamentos por mês, mas este ano fez uma média de 15, então, tem algo concreto para mostrar que o seu valor é pelo menos 50% maior hoje do que era no ano passado.

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