Ser promovido deveria ser vitória. Mas, para muitos, é apenas o começo do caos.
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, redator(a) da StartSe
4 min
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22 set 2025
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Atualizado: 22 set 2025
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A Gallup revela que apenas cerca de um terço dos trabalhadores “fortemente concorda” que sabe o que se espera deles no trabalho (Gallup – Q12 Meta-Analysis).
Esse dado é ainda mais crítico em transições de liderança: quando alguém é promovido, mas não recebe clareza sobre expectativas, prioridades e comportamentos esperados, a chance de frustração dispara.
Pesquisas recentes mostram que a clareza caiu ainda mais após a pandemia, especialmente em contextos híbridos e remotos (Gallup – Employee Engagement Slump). Ou seja: não é uma exceção, é um padrão estrutural.
Promovemos talentos e os deixamos navegar sem mapa.
E a raiz não está na competência técnica, mas na cultura corporativa.
Empresas tratam promoção como prêmio, não como uma nova profissão. Jogam no colo do novo líder uma equipe, um orçamento e uma meta — mas não dizem quais comportamentos abandonar, quais assumir, nem como equilibrar o novo jogo.
Pesquisas sobre transição de liderança, como a de Ty Wiggins, pela Russel Reynolds Associate, mostram que mais da metade dos líderes em novos cargos enfrentam dificuldades graves nos primeiros meses por falta de suporte e clareza.
Líderes que continuam operando como especialistas, microgerenciadores inseguros ou executores solitários, promovidos pelo desempenho individual, mas cobrados por resultados coletivos.
O erro é achar que promover alguém já o torna líder.
Promoção não transforma identidade. Clareza transforma.
Não basta treinar o “como fazer”. É preciso ensinar o que não fazer mais. Liderança não nasce do acúmulo de tarefas, mas da renúncia a velhos hábitos que já não servem.
Promover sem orientar é como entregar o leme de um navio sem mapa nem bússola. O barco até se move, mas à deriva.
Liderança não é apenas subir um degrau — é trocar de escada.
E quem não entende essa troca, se perde no topo. É por isso que o Executive Program serve como um farol para a nova liderança. Porque antes de trilhar, é preciso abrir o caminho. E o Executive traz o ferramental necessário para que os três dias de imersão sirvam como um marco de recomeço na sua carreira.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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