Marca firma pé no posicionamento de mais elegante do esporte global
Se você quer comprar um On Running, nem espere pela Black Friday.
, redator(a) da StartSe
3 min
•
13 nov 2025
•
Atualizado: 13 nov 2025
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Sabe aquela marca que prefere remar contra a maré? A On Running, cofundada por Roger Federer, decidiu fazer exatamente isso: ficar de fora da Black Friday.
Enquanto o varejo inteiro pinta o novembro de descontos, a On preferiu manter o branco minimalista — e o preço cheio.
A decisão não é teimosia, é estratégia.
A marca suíça quer deixar claro que não vende produto — vende desejo. Sua mensagem é simples e poderosa: “luxo esportivo não entra em liquidação”. Afinal, você já viu a Hermès fazer queima de estoque?
E o curioso é que essa rebeldia está dando resultado.
No último trimestre, a On quadruplicou o lucro e cresceu 25% em vendas, chegando a US$ 995 milhões. O mercado reagiu em êxtase: as ações subiram 20% em um único dia.
Agora, a empresa revisou suas metas para cima — e projeta faturar US$ 3,7 bilhões ainda este ano.
Em um momento em que gigantes como Nike e Hoka enfrentam queda nas vendas, a On faz o oposto: cresce, valoriza e constrói marca com base em escassez, não em desconto.
Minimalista no design, maximalista no posicionamento. Uma prova de ambidestria de gestão.
E tem mais: a marca vai abrir sua primeira loja no Brasil, no JK Iguatemi, em São Paulo — uma vitrine à altura da estratégia de “vender menos, mas vender melhor”.
A On não está só correndo — está redesenhando a pista do consumo premium esportivo e dando aula de posicionamento de marca.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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