Em Davos, CEOs defendem novo tipo de capitalismo: o stakeholder

Por João Ortega
24 de janeiro de 2020 às 09:28 - Atualizado há 1 ano
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Um painel no Forum Econômico Mundial, que acontece nesta semana em Davos, na Suiça, reuniu CEOs de grandes empresas interessados em reformular o capitalismo como é praticado hoje. A ideia é promover globalmente o “capitalismo stakeholder”, que preza pelos interesses de toda a comunidade impactada, direta ou indiretamente, pelas práticas de uma determinada empresa. As informações são da Época Negócios.
O capitalismo stakeholder visa atender interesses de executivos, acionistas, funcionários, clientes, comunidades locais, outras empresas do mesmo ecossistema ou cadeia produtiva, o meio ambiente. Hoje, o modelo mais comum é o “capitalismo shareholder”, cuja prioridade máxima é o lucro para os acionistas.
Participaram do painel: Ginni Rometty, CEO da IBM; Marc Benioff, da Salesforce; Feike Sybesma, da DSM; Brian Moynihan, do Bank of America; e Jim Snabe, da Siemens. Todos os presentes concordaram que o sistema atual é insustentável e “só trouxe desigualdade e crise climática”, segundo Benioff. “A Terra é nosso maior stakeholder”, disse.
De acordo com Rometty, a mudança de paradigma é do interesse das empresas e até dos acionistas. “Não é interessante para ninguém um futuro digital que não seja inclusivo”, diz. “(Capitalismo stakeholder) não é altruísmo, não é caridade. É uma boa decisão comercial”.
Para Sybesma, o desenvolvimento da economia fez com que as pessoas se esquecessem do propósito do sistema. “Nós servimos ao modelo econômico ou o modelo econômico serve a nós?”, questiona. “Perdemos o rumo. E ninguém irá ter sucesso em um mundo que está ruindo”.
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