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Companhias com quatro funcionários ou mais terão de revelar a faixa salarial oferecida em todos os anúncios de emprego; entenda mais sobre a tendência de transparência salarial
(Foto: Pexels)
, jornalista
6 min
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22 fev 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
No mercado de trabalho, é comum que as pessoas se candidatem a uma vaga de emprego sem saber o salário que será pago. Obviamente não por opção delas, e sim da empresa contratante. Esta prática, no entanto, tem sido criticada pelos profissionais. Basta fazer uma busca no LinkedIn para encontrar uma enxurrada de reclamações sobre a falta de transparência salarial das companhias.
A boa notícia para os profissionais é que o movimento de transparência salarial tem ganhado força ao redor do mundo. O exemplo mais recente é nos Estados Unidos que, a partir de 15 de maio deste ano, todas as empresas de Nova York que tenham quatro funcionários ou mais serão obrigadas a revelar a faixa salarial (remuneração mínima e máxima) em seus anúncios de emprego. O mesmo vale para vagas internas. Caso contrário, poderá ser multada em até US$ 125 mil e outras penalidades.
A prática, de um lado, oferece mais autonomia para a pessoa decidir se vale a pena participar do processo seletivo ou não. Já que muitas vezes, a seleção passa por um longo processo – que envolve dinâmicas e entrevistas – e somente no final descobre o valor da remuneração. Desta forma, otimiza o tempo dos lados: trabalhador e recrutador.
Além disso, facilita o trabalho de busca por candidatos e ajuda na retenção de talentos, visto que 72% das pessoas preferem se candidatar a uma vaga de trabalho quando sabem o valor aproximado da remuneração, segundo pesquisa da Glassdoor. E a principal reclamação dos candidatos são falta de transparência de benefícios e pagamento.
Do outro, existe a possibilidade de perder o talento para o concorrente. Por exemplo, imagine que a rival está com a mesma vaga aberta e, para fisgar o ótimo profissional, expõe a vaga de emprego com a faixa salarial maior. Por fim, corre o risco de atrair profissionais que prezam apenas o dinheiro, não a cultura e o propósito.
Ainda é cedo para falar se o movimento vai ganhar ou não força no Brasil. Mas o fato é que ao redor do mundo, a transparência salarial está a todo vapor – e não apenas na divulgação de vagas abertas, como também entre colegas de trabalho. Para você ter uma noção, alguns casos são até mais radicais: divulgam o nome, foto e valor do pagamento dos funcionários no site da companhia – e qualquer um tem acesso. O que podemos aprender com isso? Foi-se o tempo que salário era um tabu. No entanto, se a sua empresa ainda não está preparada para abrir o leque, talvez a opção seja começar aos poucos: divulgar a média salarial (mínimo e máximo) do cargo que tem vaga disponível.
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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