Levantamento da Ticket realizado pela marca de benefícios mostra que a mesma dificuldade é enfrentada por apenas 15% dos homens.
Mãe mexendo no computador e segurando o bebê no colo (Foto: Pexels)
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4 min
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8 mar 2024
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Atualizado: 8 mar 2024
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No Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, 8 de março, a pesquisa da Ticket, marca de benefícios da Edenred Brasil, revela um dado preocupante:
Por que você precisa saber disso? Para evitar que você seja (por vieses conscientes ou inconscientes) a liderança preconceituosa (entenda aqui se você faz parte do paredão da maternidade).
Resumo do levantamento: O levantamento evidencia a disparidade de tratamento entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mesmo com a crescente pauta da igualdade de gênero.
As mães ainda são vistas como menos comprometidas com suas carreiras, o que as coloca em desvantagem em relação aos homens.
A pesquisa também aponta que 25% das mulheres temem que se ausentar do trabalho para cuidar da família atrapalhe seu crescimento profissional.
Além disso, 24% percebem um desconforto velado no trabalho quando precisam se ausentar por motivos familiares.
Entre os homens, a percepção é diferente: 54% se sentem confortáveis em se ausentar por motivos familiares, enquanto 29% se incomodam.
As dificuldades para as mulheres não se resumem ao período pós-parto. Para você ter uma ideia, o estudo revela que 41% das mulheres enfrentaram problemas no trabalho durante a gestação ou após o parto.
Algumas foram demitidas após retornar da licença maternidade, evidenciando a falta de apoio às mães no mercado de trabalho.
Apesar dos desafios, a pesquisa também apresenta um lado positivo: 58% das mulheres afirmaram que suas empresas as acolhem e apoiam durante a gestação e após o parto.
No Dia Internacional da Mulher, é necessário refletir sobre os desafios que as mulheres ainda enfrentam no mercado de trabalho. A luta pela igualdade de gênero é fundamental para construir um futuro mais justo e inclusivo para todas as mulheres.
Afinal, “nos últimos anos, o tema igualdade de gênero, bem como outras pautas voltadas à equidade e inclusão no mercado de trabalho, tem ganhado relevância, mas resultados como os dessa pesquisa nos mostram que o caminho a ser percorrido ainda é longo. É fundamental que as áreas de recursos humanos das empresas dediquem atenção especial ao assunto e que capacitem as lideranças e todos os colaboradores para promoverem a equidade, com objetivo de estimular os talentos femininos a continuarem crescendo”, comenta Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos da Ticket, em comunicado enviado à StartSe.
*Texto escrito em conjunto com o Gemini e editado por nossos jornalistas
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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