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Samsung? Que nada! Motorola agora é concorrente do Nubank

Empresa escolheu o Brasil para ser o primeiro país a lançar o Dimo, conta digital integrada a um smartphone. Entenda a estratégia!

Samsung? Que nada! Motorola agora é concorrente do Nubank

Motorola (Foto: David Becker / Correspondente via Getty Images)

, jornalista

3 min

5 dez 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Nesta semana, a Motorola anunciou que virou também banco digital. Até o momento, cerca de 30 mil pessoas testaram o novo serviço e será liberado para outros usuários de forma gradativa.

O curioso é que o Dimo, nome do banco digital, será exclusivo para usuários dos celulares da marca. Assim, oferece o famoso senso de pertencimento à uma comunidade ‒ o que, de certa forma, pode fidelizar os clientes.

A ideia é ser uma fintech simplificada ‒ sem cobrar por taxas e com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para os clientes.

Com o novo modelo de negócios, a Motorola mira crescer em serviços e, consequentemente, aumentar a fonte de receita.

Dimo, banco digital, será exclusivo para usuários dos celulares da Motorola (Foto: divulgação Motorola)


O que é Dimo da Motorola?

É uma conta digital integrada aos smartphones da Motorola que oferece serviços bancários, como pagar contas, sacar dinheiro, transferir (incluindo Pix), recarregar o celular, fazer saque do saque-aniversário do FGTS e outros benefícios Visa.

O recurso nasce dentro do Hello You, aplicativo que está em todos os celulares da Motorola em que oferece serviços exclusivos para os clientes.

Dimo: por que a Motorola virou banco?

O Brasil é o primeiro país a receber a novidade. Não é à toa. Afinal, cerca de 34 milhões de brasileiros não têm conta bancária ou não usam com frequência, segundo o Instituto Locomotiva.

A companhia sabe da concorrência forte no mercado como Nubank e Neon. Mas o objetivo é atrair clientes que já são usuários do ecossistema. 

Isso porque, uma pesquisa interna foi feita para entender a relação dos usuários com os aplicativos bancários. Foi identificado que muitas pessoas têm dificuldade em entender o app de seu próprio banco. Assim, a sacada está em oferecer algo nativo e simples de usar para atacar esse “problema” dos concorrentes.

Por que importa?

Não é de hoje que falamos no processo de fintechzação das empresas. Empresas, dos mais diversos setores, já entenderam que não precisam encaminhar seus clientes para fora de um domínio quando o assunto é pagamento e transferências de dinheiro, por exemplo. Desta forma, a sacada da Motorola é ganhar espaço no mercado e crescer em serviços.

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Imagem de perfil do redator

Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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