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Meritocracia: qual o melhor modelo de gestão?

Hoje em dia, é praticamente impossível não associar o sucesso de uma empresa ao sucesso que os funcionários possuem por trás de uma companhia

Meritocracia: qual o melhor modelo de gestão?

gestão meritocrática

, Redator

8 min

20 ago 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Hoje em dia, é praticamente impossível não associar o sucesso de uma empresa ao sucesso que os funcionários possuem por trás de uma companhia.

Uma empresa precisa de um time de talentos para buscar os melhores resultados. E são esses resultados que fazem a empresa alcançar os objetivos que ela almeja.

Por isso, se você não quer ter um time cheio de “batedores de ponto” que podem se desmotivar em poucos meses ou perder seus melhores talentos para concorrentes porque eles não se sentem valorizados dentro do seu negócio, melhor prestar atenção em como evitar isso nas próximas linhas.

O conceito de meritocracia dentro de uma empresa defende que os melhores funcionários são capazes de prosperar diante dos resultados e objetivos alcançados.

E também que todos eles terão iguais condições para alcançar e mostrar esses resultados.

Resumindo, quem performa mais terá mais espaços e condições de crescer na companhia do que quem performa menos ou tem resultados inconstantes.

Só que meritocracia não pode ser algo subjetivo, do contrário você pode ter vários problemas internos. Colaboradores podem achar que você está favorecendo ou dando condições para favorecer alguém.

Podem questionar a forma com que os resultados foram analisados, entre outras coisas.

Por isso, antes de implementar e buscar o modelo de meritocracia. É preciso “arrumar a casa” para que esse tipo de coisa não ocorra.

É aqui que entram os seguintes passos:

– Tenha metas e objetivos claros à prova de questionamentos

Seja pelo modelo de KPIs ou de OKRs. Esses modelos já são aplicados em várias empresas do exterior e está sendo adotado cada vez mais por empresas aqui do Brasil.

Esse é o seu primeiro passo porque para uma empresa se tornar meritocrática nas premiações do seu time, é preciso medir com eficiência os resultados que eles geram.

Por isso a importância de ter uma metodologia objetiva e clara é tão importante. Porque ela evita que números “fiquem perdidos” pelo caminho ou que alguma decisão se torne subjetiva dentro da companhia.

Algumas perguntas que você precisa se fazer para ter certeza de que esse passo foi atingido:

– Os objetivos e resultados estão claros tanto para os gestores quanto para o funcionário?

– O que foi medido segue critérios objetivos? Ou seja, se eu mostrar esse resultado para 10 pessoas diferentes, todas elas chegarão às mesmas conclusões que eu?

– Esse dado pode ser encontrado de forma transparente por todas as partes envolvidas na avaliação?

– Há algum tipo de feedback ao colaborador e o resultado preenchido é avaliado e validado por parte da liderança?

Depois disso, você já tem sua base para avançar à segunda etapa para tornar sua empresa mais meritocrática:

– Bonifique seu time pelos resultados que ele gera

Uma vez que as pessoas podem ter seus resultados metrificados dentro da companhia. Elas podem ser bonificadas pelos resultados que elas geram.

Afinal, se a empresa alcançou as metas desejadas, foi porque eles trabalharam duro para isso.

Hoje em dia, principalmente profissionais das Gerações Y e Z, o conceito de trabalhar duro e só um lado se beneficiar com isso (neste caso, a companhia), não funciona mais.

As pessoas querem propósito, reconhecimento e objetivos comuns para permanecerem nas empresas.

E não há reconhecimento melhor do que ser bonificado diretamente pelos bons resultados gerados.

Aqui na StartSe, semestralmente, nós dividimos 25% do lucro líquido em forma de PLR dentre todos os funcionários.

Assim, as pessoas enxergam valor e reconhecimento no resultado que elas geram e tem todos os estímulos necessários para continuarem dando resultados e se beneficiando com isso.

É uma forma de empresa e colaborador colherem os resultados pelos resultados gerados.

Um bom exemplo de como isso funciona é a forma como as empresas do Jorge Paulo Lemann bonifica seus colaboradores pelos resultados gerados. São 3 níveis:

1 – Iniciantes: recebem salário fixo + participação nos lucros;

2 – Comissionados: recebem porcentagem sobre o lucro total da empresa; e

3 – Sócios: recebem comissões e dividendos da companhia.

Isso nos leva diretamente ao terceiro e último passo, que consideramos o melhor modelo de gestão possível capaz de implementar um modelo meritocrático. Esse é o modelo de:

– Partnership (o modelo de sociedade)

Partnership é uma parceria entre patrões e funcionários, no qual é oferecido aos que obtiverem os melhores resultados a oportunidade de se tornarem sócios na empresa.

O modelo se tornou mundialmente famoso graças a grandes instituições financeiras, como o banco Goldman Sachs, que promove os colaboradores com a finalidade de torná-los sócios.

O modelo veio para o Brasil com o Banco Garantia, e hoje está dentro de empresas renomadas como a XP Investimentos e Messem Investimentos. E também diversas startups dentro e fora do Vale do Silício.

Nós da StartSe também adotamos esse modelo. Hoje temos mais de 60 funcionários e cerca da metade deles são sócios da companhia.

Os critérios que usamos para transformar ótimos colaboradores em sócios são principalmente três:

– Gerar bons resultados;

– Fazer isso com consistência;

– E possuir uma cultura alinhada à empresa;

Esses são os elementos necessários para alguém se tornar um sócio relevante para o seu negócio e manter o modelo meritocrático funcionando em harmonia.

Dada a importância da meritocracia dentro das empresas, e como força motivadora dos seus times e equipes…

Esses e outros importantes conceitos são explicados com detalhes através da nossa formação Sociedade e Cultura for Business.

Entre os mentores estão Pedro Englert, CEO da StartSe e ex-sócio da XP Investimentos; Mateus Schaumloffel, responsável pela Partnership e Gestão de Pessoas e também ex-sócio da XP Investimentos; além do advogado Thomas Pfeferman, especialista em startups e na implementação da parte jurídica deste modelo dentro das empresas.

Mais de 1.000 profissionais de empresas do Brasil inteiro já passaram por essa imersão executiva e levaram este modelo para seus negócios. 

Não só para implementar um modelo de gestão mais justa e meritocrática, mas também para fortalecer a cultura dos seus times com a empresa e desenvolver bons sócios para o futuro das suas empresas.

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