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Coca-Cola Zero cresce 14%: sinal claro da mudança de consumo

Demanda por versões sem açúcar acelera, enquanto a marca anuncia nova fórmula com açúcar de cana. Tudo isso em meio a pressão regulatória e mudança de comportamento.

Coca-Cola Zero cresce 14%: sinal claro da mudança de consumo

Foto: Pexels

, Redator

5 min

22 jul 2025

Atualizado: 22 jul 2025

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A Coca-Cola superou as expectativas de receita e lucro no segundo trimestre de 2025. O principal motor? A versão sem açúcar da marca. A Coca-Cola Zero cresceu 14% globalmente no período, ritmo que já ameaça o protagonismo da fórmula original.

Mas essa mudança não é de agora. A StartSe já havia falado sobre isso: nos últimos anos, o consumo de Coca-Cola Zero deixou de ser exceção para se tornar parte central da estratégia da companhia. Em 2024, a versão Zero cresceu 11% e ajudou a impulsionar os resultados globais. Esse é um sinal claro de que os hábitos de consumo estão mudando.

Um consumidor diferente exige uma Coca-Cola diferente

Há uma combinação de forças por trás desse crescimento:

  • Mudanças de comportamento, com consumidores mais conscientes e atentos à saúde;
  • Regulação mais rígida, com impostos e exigências sobre bebidas açucaradas;
  • Marketing estratégico, que posiciona a versão Zero como parte de um estilo de vida moderno e saudável.

A reformulação da fórmula da Coca-Cola Zero nos últimos anos também teve papel essencial, tornando-a mais parecida com o sabor original e conquistando até os consumidores mais resistentes.

Preço, açúcar e política: as tensões no mercado americano

Ao mesmo tempo em que a versão sem açúcar avança, a Coca-Cola anunciou outro movimento estratégico: o lançamento de um produto feito com açúcar de cana dos EUA, em meio à campanha “Make America Healthy Again” (MAHA), liderada pelo Secretário de Saúde Robert F. Kennedy Jr.

Segundo a Reuters, essa decisão surge logo após declarações do presidente Donald Trump, que afirmou que a empresa concordou em substituir o xarope de milho por açúcar de cana real no mercado norte-americano, uma exigência crescente entre consumidores preocupados com ingredientes ultraprocessados.

Esse reposicionamento também está ligado a pressões comerciais: com tarifas de importação de alumínio dobradas, a Coca-Cola sinalizou que buscará embalagens plásticas mais acessíveis nos EUA, enquanto lida com aumento de custos e busca flexibilidade operacional.

Por que isso importa?

Porque o que está acontecendo com a Coca-Cola é uma radiografia do novo consumo global.

Empresas que antes dominavam mercados com fórmulas clássicas agora precisam se reinventar para atender um consumidor mais exigente, informado e regulado. O que impulsiona as vendas não é apenas o sabor, mas o alinhamento com saúde, propósito e contexto cultural.

A lição é clara:

Quem não adaptar seu portfólio, comunicação e cadeia de produção a esse novo cenário corre o risco de perder relevância.

O futuro do consumo pede menos açúcar e muito mais estratégia.

O caso da Coca-Cola Zero é só o começo. A saúde virou pauta estratégica e a inteligência artificial está acelerando essa mudança.

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