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A empresa chinesa está sofrendo com a Covid Zero do país; entenda
Fechada loja Xiaomi (foto: Getty)
, jornalista da StartSe
4 min
•
22 dez 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
Reestruturação em busca de mais eficiência é a justificativa da maioria das empresas que realizam demissões em massa. E isso não é diferente para a Xiaomi, uma das maiores empresas de smartphones do mundo, que demitiu cerca de 10% de sua força de trabalho.
O que diferencia a Xiaomi das outras bigtechs que realizaram layoffs – como Meta, Amazon e Twitter, por exemplo – é que a empresa foi profundamente afetada pela política macroeconômica da China.
A maioria dos funcionários da Xiaomi estão localizados no país, que sofreu economicamente com a política de Covid Zero. Na prática, fábricas inteiras eram fechadas caso algum caso de Covid fosse detectado. A medida provocou grandes protestos em todo o país e, agora, o governo afrouxou algumas medidas.
De acordo com dados da empresa, a Xiaomi contava com 35 mil funcionários ao redor do mundo em setembro deste ano. Deste número, 32 mil pessoas ficam na China.
As demissões em massa aconteceram em diversos departamentos, incluindo o setor de smartphones, responsável por 60% da receita da companhia. No terceiro trimestre deste ano, as vendas do setor caíram 11%.
Esta não é a primeira redução do quadro de funcionários realizada pela Xiaomi neste ano. Ao longo dos primeiros nove meses de 2022, a empresa demitiu 1.900 funcionários.
Ao passo que a venda de smartphones cai, a empresa chinesa está criando novas frentes de negócio. Em agosto, a Xiaomi anunciou uma parceria com uma montadora chinesa para criar a Xiaomi EV, sua divisão de carros elétricos, na qual investiu cerca de 829 milhões de iuanes.
Agora, resta observar se as demissões também irão afetar o novo negócio da companhia.
Por que importa?
As demissões estão acontecendo no Brasil e no mundo, em startups, grandes empresas e bigtechs. No entanto, além de demitir funcionários para diminuir custos, é importante analisar como a empresa planeja se recuperar da situação.
No caso da Xiaomi, a expectativa é que a terceira maior empresa de smartphones na América Latina continue inovando, mas agora em novas frentes de negócio. Este é um caminho para se tornar uma Organização Infinita.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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