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Por que apenas um em cada quatro funcionários recomendaria seu gerente

Ainda, segundo dados da Achievers Workforce Institute, 58% dos trabalhadores entrevistados estão neutros em relação a liderança

Por que apenas um em cada quatro funcionários recomendaria seu gerente

Pessoas que estão trabalhando no escritório (Foto: via Canva)

, Jornalista

5 min

28 set 2023

Atualizado: 28 set 2023

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Referência é importante e, muitas vezes, fundamental. Apenas um a cada quatro colaboradores indicam seus líderes a terceiros, segundo pesquisa da Achievers Workforce Institute, o braço de pesquisa da plataforma Achievers. Isso mesmo. 

  • Somente cerca de 28% das quase 3.600 pessoas entrevistadas para o estudo endossam os seus gestores.

E como se posicionam os outros entrevistados? Destes, apenas 14% declaram não recomendar a liderança e 58% estão neutros em relação ao seu chefe.

A neutralidade nem sempre é bom sinal, ao contrário do que diz o senso comum. Isso pode indicar problemas de saúde da empresa e dos funcionários. Henrique de Castro, CEO da New Rizon, empresa que oferece processos ágeis e  inovadores como soluções de problemas de negócio, já viu isso acontecer na prática.

“Não podemos deixar de dar segurança psicológica na empresa. Essa, inclusive, foi uma das principais características apontada em uma publicação de Harvard para uma construir uma cultura inovadora. Permite que colaboradores tenham liberdade para contribuir com ideias e construírem carreiras muito mais satisfatórias”, diz.

Sentimento esse que está bem atrelado a motivação, entrega e, consequentemente, produtividade. 

  • De acordo com a mesma pesquisa da Achievers Workforce Institute, só 13% dos funcionários que não recomendam os seus líderes se sentem empenhados no trabalho e 12% estão mais produtivos.
     
  • Essa relação fica mais evidente quando comparamos com o outro grupo, os que indicam o chefe. Para estes, 50% estão muito engajados e 38% veem as entregas aumentarem.

“Um bom líder precisa entender que é um exemplo, que vai a frente, que tira seu liderado da zona de conforto e o incentiva a ser e dar o melhor. Consegue guiar o time para o objetivo comum, que é entregar os resultados para a empresa, mas também desenvolver habilidades individuais no meio do processo, formando profissionais cada vez melhores”, afirma Castro.
 

E o que dizem os líderes? 

O estudo mostra que apenas 29% dos supervisores entrevistados acreditam que a sua empresa os apoia para realizarem boa gestão de pessoas e 70% dizem que não têm total clareza sobre como o seu sucesso dos colaboradores é medido. 

Por isso, segundo especialistas da área, um dos primeiros passos é dar autonomia aos trabalhadores e incentivar ferramentas de feedback e troca de ideias, empurrando individualmente o colaborador e criando um senso de responsabilidade coletivo.

 “Por termos o modelo de treinamento constante, as pessoas naturalmente assumem uma condição de mentor e mentorado em várias situações, é o conceito da mentoria reversa sendo levado bem hands-on”, afirma o Ceo da New Rizon.

  • É preciso estar atento aos colaboradores, às práticas do mercado e à movimentação da empresa. Construir uma relação de proximidade e confiança será fundamental para conquistar a admiração do funcionário, inclusive, em momentos de divergência. 

“Não somos uma empresa que não tem problemas, mas sabemos sair bem deles. O diálogo é sempre a primeira alternativa. Buscar informações nos dados ajuda, mas estar pautado por uma comunicação não violenta ameniza o desafio”, garante Castro. 

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Imagem de perfil do redator

Simone Coelho é jornalista com especialização em roteiro e storytelling. Começou a sua carreria no mercado editorial escrevendo sobre temas variados, mas durante anos trabalhou também no mercado empresarial, com a construção de conteúdos segmentados e treinamentos. Hoje, divide o seu tempo entre os dois cenários e segue apaixonada pela escrita.

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