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Por que o Submarino decidiu abrir lojas físicas após 23 anos no e-commerce?

Loja abre seu primeiro quiosque físico na região metropolitana de São Paulo; Entenda a estratégia e como vai funcionar

Por que o Submarino decidiu abrir lojas físicas após 23 anos no e-commerce?

Foto: Submarino/Divulgação

, Produção de Conteúdo

8 min

9 dez 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Um dos maiores varejistas do país, o Submarino integra o grupo Americanas. Ao contrário das Lojas Americanas, que começaram em espaços físicos e, posteriormente, conquistaram seu espaço também no online, o Submarino está indo pelo caminho reverso.

Para adentrar o mercado das lojas físicas, o Submarino optou por abrir quiosques em shoppings, para testar o movimento antes de dar início a uma cadeia de lojas franqueadas. O primeiro quiosque foi aberto no Shopping Tamboré, em Barueri (SP), no início de dezembro.

A iniciativa de inaugurar uma rede de franquias para a marca faz parte da estratégia do grupo Americanas, que pretende explorar novas vertentes e modelos de negócio de suas aquisições. Além do Submarino, a expansão de franquias da Imaginarium e Puket, do grupo Uni.co, que agora pertence às Americanas, também fazem parte da estratégia.


ESTRATÉGIA

Segundo Anna Saicali, líder de inovação da Americanas e CEO do AME, “o público da marca Submarino é muito engajado e tem uma recorrência alta. A loja física vai aproximar ainda mais a marca dos consumidores e estreitar esse relacionamento”.

O ponto de venda conta com um investimento inicial de R$ 120 mil, e um ROI de cerca de 10%, estimado para acontecer entre 12 a 30 meses. O quiosque funcionará como um teste de público e retorno que, sendo positivo, pode dar início à abertura de lojas maiores em um período de 6 meses a 1 ano. 

“Pelo que já conhecemos, uma operação com escala interessante é algo em torno de 50 a 60 pontos para se ter um diferencial em termos de tamanho e ser mais competitivo, mas não estamos abrindo dados de metas de aberturas”, declarou Wellington Santos, CEO da Uni.co, que ficará responsável pelo modelo de franchising e expansão das lojas do Submarino.

Não há muitos detalhes ainda revelados quanto à metas e ritmo de abertura, porém o Submarino informou que, inicialmente, os produtos oferecidos nos quiosques serão os próprios produtos da marca, não de lojistas terceiros, como ocorre em sua plataforma online.

MOVIMENTO MUNDIAL

Loja da Amazon Go

O movimento de e-commerces visuais líderes abrindo, também, lojas físicas, já está acontecendo há um tempo. A Amazon é um bom exemplo disso, mesmo sendo uma das maiores lojas virtuais do mundo, com um serviço de entrega, inclusive, muito elogiado no exterior pela rapidez, a gigante decidiu abrir sua primeira loja física em Los Angeles, em maio deste ano.

A decisão da Amazon foi muito pautada no customer experience que suas lojas físicas proporcionam ao cliente, diferente da plataforma virtual. O “armário mágico” presente na loja, permite ao cliente selecionar modelos de roupas online e prová-las em um provador físico, por exemplo.

Da mesma forma, o Submarino possibilitará ao consumidor comprar no site e retirar o produto no quiosque mais próximo. O plano, na verdade, é de unificar os serviços do ecossistema das Americanas, como é o caso do AME, por exemplo, onde o cliente pode utilizar a carteira virtual AME para realizar o pagamento em uma das lojas Americanas, e receber pelo AME Flash. 

“Não vejo isso como algo complexo. Mais difícil é não ter esse ecossistema único, mas ter serviços não integrados, e ainda ter que colocar o franqueado dentro desse pacote” afirma Wellington Santos. A Uni.co possui mais de 300 franqueados espalhados pelo país.
 

O NOVO FRANCHISING?

Assim como a Uni.co e a Amazon, o setor de varejo tenta, em uma escala global, focar na expansão através do franchising e crescimento orgânico. A tendência começou a ganhar força logo após a flexibilização dos espaços públicos pós auge da pandemia, onde boa parte do público sentia a necessidade de voltar aos pontos de comércio físico, mas sem perder a comodidade e facilidade que a internet proporciona. 

O grande desafio daqui para frente é promover uma cadeia de lojas eficientes, aliadas a uma experiência do cliente satisfatória, para que plataformas digitais de e-commerce e lojas físicas de uma mesma marca possam coexistir. 

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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.

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