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O bilhão voltou? Startups latino-americanas captam US$ 1,35 bi em maio

Segundo aponta a Sling Hub, além da volta à marca bilionária em aportes, o mês registrou três novos unicórnios na região

O bilhão voltou? Startups latino-americanas captam US$ 1,35 bi em maio

significado da palavra resiliência no dicionário (Fonte: Getty Images)

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Parece que a maré ruim do mercado de venture capital deu um tempo em maio. Depois registrar quedas no volume de captação desde janeiro, o ecossistema latino-americano de startups reagiu no último mês, levantando US$ 1,35 bilhão em investimentos.

De acordo com o relatório mensal divulgado pela Sling Hub, maio representou um crescimento de 61% sobre abril (US$ 934 milhões) e de 15% sobre o mesmo mês do ano passado. Além disso, 3 novos unicórnios surgiram na região neste último mês.

O retorno aos 10 dígitos se deu principalmente pelos aportes em fintechs e proptechs, que captaram juntos US$ 682 milhões, mais da metade do montante dos investimentos da região. As proptechs foram o grande destaque, roubando o lugar das fintechs como as startups com maior volume de investimentos.

Segundo a Sling Hub, as proptechs tiveram seu melhor mês desde março de 2021 – quando a brasileira Loft levantou US$ 425 milhões em uma rodada série D. Em maio, as startups deste setor captaram US$ 367 milhões, distribuídos em 9 rodadas.

Por sua vez, as fintechs levantaram um total de US$ 315 milhões. Segundo a realizadora do relatório, entre as dez maiores rodadas no mês de maio, três eram fintechs.

Se as rodadas estiveram em alta no último mês, as fusões e aquisições não foram tão bem assim. O estudo apontou 17 aquisições e apenas uma fusão. 13 startups brasileiras foram adquiridas no período, sendo 4 delas fintechs. É o mais baixo desde junho de 2021, quando apenas 16 transações deste tipo foram registradas no ecossistema latino-americano.

Novos unicórnios

O maior destaque em maio foi a proptech colombiana Habi, plataforma colombiana de compra e venda de imóveis. A startup levantou US$ 200 milhões em uma rodada série C, se tornando um dos três novos unicórnios do pedaço.

A fintech brasileira Dock é outra que entrou para o clube dos valuations bilionários. A startup de banking as a service (BaaS) recebeu US$ 110 milhões em rodada liderada pelas gestoras Lightrock e Silver Lake, passando a valer US$ 1,5 bilhão.

O terceiro novo unicórnio a surgir é uma logtech. A mexicana Nowports captou US$ 115 milhões em uma rodada série C puxada pelo SoftBank Latin America Fund e seus polpudos cheques. Com isso, a startup agora é avaliada em US$ 1,1 bilhão.

Com os três novos “chifrudos”, maio igualou o total de novos unicórnios em todo primeiro trimestre. Até então, apenas Technisys, Neon e Betterfly haviam atingido o posto bilionário este ano.

Reunião de equipe definindo metas com post-its (foto: Getty)

Brasil na liderança

Na distribuição por país, o Brasil segue concentrando a maior parte dos investimentos. O país foi responsável por 52% do volume de investimentos do ecossistema latino-americano em maio, com 48 startups captando US$ 692 milhões.

Apesar de ainda estar na frente, e com um resultado 80% maior que os US$ 383 milhões captados em abril. Na comparação anual, as brasileiras receberam um volume de investimentos 8% menor do que o registrado em maio de 2021.

A medalha de prata ficou com a Colômbia, que em apenas 3 rodadas de investimento levantou US$ 213 milhões, representando 17% dos investimentos da região no mês. Mais de 90% do montante colombiano veio da rodada unicórnio da Habi.

México e Argentina fecharam o Top 4 com totais quase iguais (US$ 137 mi e US$ 136 mi, respectivamente), cada um representando 10% do total de investimentos.

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