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Só 16% dos líderes já criaram agentes de IA. E isso expõe o novo gargalo da transformação digital

Levantamento da Afferolab revela que a maioria das lideranças ainda não sabe transformar tecnologia em resultados.

Só 16% dos líderes já criaram agentes de IA. E isso expõe o novo gargalo da transformação digital

Agentes de IA: no AI Journey você tem acesso a mais de 300 deles.

, redator(a) da StartSe

7 min

14 nov 2025

Atualizado: 14 nov 2025

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A inteligência artificial avança em ritmo exponencial. Mas as lideranças corporativas, nem tanto. Um levantamento inédito da Afferolab, consultoria especializada em aprendizagem corporativa, revelou um dado alarmante: apenas 16,7% dos executivos já criaram ou configuraram um agente de IA.

Em um mundo onde as empresas competem por eficiência, esse número mostra um abismo entre o discurso e a prática — um “gap de execução” que pode custar caro para quem ainda não aprendeu a operar com sistemas inteligentes.

Do entusiasmo à execução: a travessia que quase ninguém fez

Segundo o estudo SkillShot #1, 68% dos líderes afirmam conhecer ferramentas de IA, mas nunca as aplicaram no dia a dia. Outros 11% dizem conseguir planejar projetos, mas sem colocar nada em prática.
A diferença entre “entender” e “fazer” ficou clara: a maioria das lideranças fala sobre IA, mas não a transforma em resultado.

“Ensinar uma máquina é entender a própria lógica de decisão”, explica Alessandra Lotufo, sócia e Managing Director da Afferolab. Para ela, o processo de treinar agentes inteligentes expõe um ponto sensível das organizações: muitos líderes não sabem explicar, de forma estruturada, como tomam decisões.

A IA espelha o humano — inclusive seus vieses

Mais da metade dos executivos entrevistados declarou ter algum grau de familiaridade com IA, mas apenas um terço das empresas observou ganhos mensuráveis. Lotufo descreve esse cenário como o “presente desorganizado” das companhias — estruturas cheias de dados fragmentados, processos pouco integrados e decisões tomadas por intuição.

“A IA não conserta o caos; ela o amplifica. Ela reflete exatamente os padrões, valores e vieses humanos que a alimentam”, afirma.
Em outras palavras, quem não organiza a casa antes de adotar IA, automatiza seus próprios erros.

Maturidade algorítmica: o novo soft skill da liderança

O estudo apresentou um conceito que deve ganhar protagonismo no mercado: Maturidade Algorítmica. O termo descreve a habilidade de treinar, supervisionar e alinhar sistemas inteligentes aos valores organizacionais.

Um agente autônomo sem esse alinhamento pode se tornar um risco operacional. “Formar líderes maduros digitalmente significa formar pessoas que traduzem cultura em código, propósito em lógica de decisão”, explica Lotufo.

Segundo o Harvard Business Review, até 2027, 80% das grandes empresas terão políticas formais de ética em IA. Ou seja: governar algoritmos será tão importante quanto liderar pessoas.

O medo de perder controle ainda bloqueia o avanço

O levantamento identificou uma resistência cultural clara: metade dos líderes sente desconforto em deixar a IA avaliar desempenho humano, mas 80% não vê problema em usar automação para calcular bônus.
A diferença expõe um receio de perder influência sobre aspectos subjetivos da gestão — empatia, interpretação, contexto.

Lotufo resume: “O desafio é equilibrar eficiência com identidade organizacional. Automatizar sem propósito é escalar o vazio.”

Do cargo ao skill: a nova lógica da liderança

Os resultados do SkillShot #1 confirmam uma transição global: o fim do currículo baseado em cargo e o nascimento do modelo de trabalho skill-based.
Nesse novo contexto, o valor do profissional depende da sua capacidade real de gerar resultados com tecnologia.
Saber dialogar com sistemas inteligentes — entender seus limites, validar suas decisões e aprender com eles — virou um diferencial competitivo.

Segundo o LinkedIn Future of Work Report 2025, a demanda por profissionais com habilidades em IA aplicada aos negócios cresceu 420% em 12 meses.

IA não substitui líderes — expõe os que não evoluem

A principal mensagem do estudo é clara: a transformação tecnológica não depende da velocidade de adoção, mas da capacidade de traduzir conhecimento em prática.
A IA amplifica o que está organizado, mas também evidencia as incoerências humanas.
“O papel do líder do futuro não é competir com a IA, e sim treinar algoritmos com consciência, coerência e propósito”, conclui Lotufo.

O novo perfil de líder: humano por essência, algorítmico por competência

O futuro da gestão não será digital nem humano — será híbrido.
As empresas mais competitivas serão aquelas que combinarem a sensibilidade do humano com a precisão da IA.

E os líderes mais valorizados? Serão os que souberem traduzir a cultura da empresa em linguagem de máquina, com ética, clareza e propósito.

O problema é que, por enquanto, apenas 16% estão prontos para começar.

Por que isso importa:
A maturidade algorítmica é o novo diferencial competitivo. Quem aprende a treinar a IA, antes que ela treine o mercado, constrói o futuro — um código por vez.

Se você quer ter acesso a mais de 300 agentes pré-treinados e prontos para serem associados à sua gestão, entre no AI Journey. Durante 12 meses nosso time estará ao seu lado no aprendizado e implementação de IA.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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