Sam Altman alerta: a chegada da Inteligência Artificial Geral vai transformar o mercado de trabalho em ritmo nunca visto — e quem não se adaptar pode ficar para trás.
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4 min
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2 out 2025
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Atualizado: 2 out 2025
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Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou recentemente que a Inteligência Artificial poderá assumir até 40% dos empregos até 2030. Para ele, a chegada de uma Inteligência Artificial Geral, capaz de aprender e se adaptar em diferentes contextos, é apenas uma questão de tempo. Esse tipo de tecnologia não se limita a funções específicas, como já vemos hoje em chatbots ou assistentes virtuais, mas pode realizar uma gama muito maior de atividades, com impacto direto na forma como trabalhamos e produzimos. Essa previsão abre uma discussão urgente sobre o futuro do emprego, a velocidade da automação e a necessidade de adaptação de profissionais, empresas e governos.
A diferença entre essa revolução e as anteriores está na escala e na rapidez. As revoluções industriais do passado substituíram etapas manuais por máquinas, mas levaram décadas para consolidar mudanças profundas no mercado de trabalho. A inteligência artificial, ao contrário, avança em ritmo exponencial e já mostra efeitos visíveis em setores como atendimento ao cliente, jornalismo, programação e análise de dados. A cada nova versão de modelos de linguagem e algoritmos generativos, tarefas antes consideradas exclusivas de humanos passam a ser automatizadas em questão de meses.
O grande desafio é a transição. Se 30% a 40% das funções de hoje forem de fato absorvidas por sistemas inteligentes, milhões de pessoas precisarão se requalificar para permanecer relevantes no mercado. Isso exige investimento em educação contínua, desenvolvimento de novas habilidades e políticas públicas que amparem a reconfiguração do trabalho.
A previsão de Altman não deve ser lida apenas como uma ameaça, mas como um sinal claro de que a sociedade precisa se preparar para um futuro em que a colaboração entre humanos e máquinas será a norma. O risco não está apenas na perda de empregos, mas na falta de visão e preparo para lidar com um dos maiores pontos de inflexão da história recente.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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