Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

Como a Revolut vai acabar com lista de espera e acelerar no Brasil

Com vagas abertas, a fintech pretende acelerar o crescimento no Brasil com estratégias que envolvem cripto, segurança e vantagens

Como a Revolut vai acabar com lista de espera e acelerar no Brasil

, conteúdo exclusivo

6 min

21 jul 2023

Atualizado: 21 jul 2023

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

Depois de iniciar a operação brasileira em 2021, o neobank britânico Revolut começou a funcionar para clientes convidados em maio deste ano, quando também recebeu o aval do Banco Central para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD). Agora, o app da fintech está disponível para todos os usuários interessados e a empresa espera acelerar o crescimento no país.

Para isso, há algumas estratégias no radar. Uma delas é poder oferecer à base de usuários local a sua conta multimoedas para o exterior, com um cartão habilitado para 150 países. Como vantagem, o IOF é menor do que o praticado por players tradicionais (1,1%) e não possui spread.

A outra é a sua plataforma de criptoativos. Nela, além de investir, é possível, ainda, consumir conteúdos para entender o setor, suas oportunidades e riscos — a pessoa pode ganhar R$ 95 se for bem em um quiz a respeito do tema, por exemplo. A terceira frente é justamente o fato de ser regulado pelo BC.

“A gente passa uma segurança adicional que vai nos permitir oferecer produtos locais, como conta, Pix e pagamentos e cartão de crédito. Queremos complementar as duas coisas: o banco global com uma plataforma local para ter uma experiência completa”, afirma Glauber Mota, CEO da Revolut no Brasil.

Cripto


No caso dos criptoativos, o executivo diz que é preciso esperar as diretrizes que o BC vai definir para o segmento — recentemente, a autoridade monetária foi estabelecida como o órgão regulador do setor. Hoje, a fintech dispõe de uma wallet em que o consumidor pode acessar as criptomoedas de interesse e verificar um feed de notícias.

O próximo passo é receber e enviar criptoativos para o exterior. “A gente quer ser uma plataforma global, com serviços locais. Precisamos entender os padrões locais de cada país, mas também criar diferenciais”, diz Glauber. A empresa não abre as metas para a operação local. No mundo, tem cerca de 30 milhões de clientes.

Em câmbio, o meio instantâneo de pagamentos traz uma vantagem competitiva de contribuir para que o serviço funcione em tempo real, em qualquer horário, diz ele. Neste sentido, o executivo explica que o potencial da conta multimoedas para o exterior é bastante competitivo, uma vez que o mercado é “mal servido”.

Para formar uma base forte no setor, a fintech está com uma campanha agressiva. Os primeiros usuários que transacionarem US$ 1.000 ganham um cartão de metal dourado (disponível apenas em países onde existem planos pagos) que tem vantagens como o acesso a salas VIPs ou a permissão para furar a fila do raio-X no aeroporto, por exemplo.

Cartões do banco inglês Revolut (foto: Reprodução/Revolut)

Além de usuários que fazem a compra de moedas para viajar ou estudar fora do país, estão na mira aqueles que investem em ações de empresas estrangeiras e ETFs — dois produtos já oferecidos no super app da Revolut — mesmo estando no Brasil. No futuro, a ideia é trazer como solução uma conta remunerada para o exterior, em que o usuário poderá fazer uma poupança.

Expansão

Atualmente, o Brasil é um dos grandes focos da fintech na América Latina. Mas não é o único. Depois de se consolidar por aqui, a Revolut poderá aterrissar no México, e tem Chile, Argentina, Peru e Colômbia como possibilidades.

“Em operações ‘cross-border’ na América Latina, o Brasil tem cerca de 50%. O México tem outros 20%. Então, é natural que essa seja a nossa prioridade. Uma vez que possamos avançar nos dois países, podemos pensar em outros lugares com demanda”, diz o CEO.

Para executar toda a estratégia, a empresa está contratando. Com 60 pessoas na operação brasileira, a fintech tem cerca de 15 vagas abertas. Há, também, oportunidades para brasileiros que querem trabalhar em escritórios do neobank britânico em outros grandes centros.

 

Leitura recomendada

Quer ficar por dentro dos desdobramentos do mercado de pagamento e como isso vai influenciar os demais setores? Não perca o Payment Revolution, da StartSe. Clique aqui e saiba os detalhes do evento!

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

O mais conceituado portal sobre startups do Brasil. Veja mais em www.startups.com.br.

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!