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Por que o fundador do Nubank recusou um bônus de R$ 2,2 bilhões?

Pelo contrato, ele poderia receber até 2% do capital do banco a título de remuneração de longo prazo e retenção

Por que o fundador do Nubank recusou um bônus de R$ 2,2 bilhões?

David Vélez, CEO do Nubank

, Founder da StartSe

4 min

30 nov 2022

Atualizado: 19 jun 2023

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Antes do IPO do Nubank, em 2021, ficou acertado que David Vélez, fundador da empresa, teria direito a um bônus de US$ 423 milhões, cerca de R$ 2,2 bilhões. O executivo teria direito a esse bônus se atingisse metas de preço de ação.

Contudo, segundo Vélez, a mudança do cenário econômico e para o bem da eficiência da companhia, foi tomada essa decisão pessoal de abrir mão dessa fortuna, que seria paga em ações do Nubank.

David Vélez disse ainda que o recebimento deste bônus significaria a diluição de outros sócios e que, por já ter mais de 20% das ações do banco, não faria sentido este novo movimento.

Gestos altruístas como esse têm marcado o passado recente de David Vélez, que assinou um tratado global onde se compromete a doar a maior parte da sua fortuna para a filantropia, ainda em vida.

Segundo a Forbes, a fortuna do fundador do Nubank é de US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões), o que faz dele uma das 400 pessoas mais ricas do mundo.

O Nubank está avaliado hoje em US$ 20 bilhões.

PS: uma das justificativas de David Vélez para a decisão de doar a maior parte da sua fortuna em vida foi a criação dos seus filhos. Ele justificou com essa frase:

“Enfrentar o desafio de crescer na vida é, para mim, uma das grandes satisfações que existem. Isso cria uma autoestima, uma força de caráter impressionante. Se você der um cheque em branco para o seu filho, você tira isso dele".

E QUAL A LIÇÃO DISSO? 

A atitude de Daniel Vélez diz muito sobre o dilema “com mais dinheiro no caixa, é hora de reforçar seu salário mensal, ou manter o foco e reinvestir no negócio?"; ele preferiu garantir a eficiência da companhia e assegurar a rentabilidade dos outros sócios. Além disso, ao renunciar o valor exorbitante do seu bônus, o fundador da fintech garante mais credibilidade à marca - algo que foi questionado após o fim do IPO no Brasil

Um grande exemplo para as startups, que precisam de investimento a curto prazo para se manterem e, ao mesmo tempo, comprovarem ao mercado a importância do seu negócio.


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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.

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