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Por que marcas com história vendem mais e são lembradas por mais tempo

Em um mundo saturado de anúncios, produtos e promessas, o que realmente diferencia sua marca é a capacidade de emocionar — e construir conexão genuína com as pessoas.

Por que marcas com história vendem mais e são lembradas por mais tempo

Foto: Pexels

, redator(a) da StartSe

4 min

7 jul 2025

Atualizado: 7 jul 2025

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Num cenário digital hipercongestionado, os produtos perderam o brilho. Todo mundo anuncia. Todo mundo otimiza. Todo mundo impulsiona. Mas poucos, pouquíssimos, conectam.

É isso que separa as marcas que sobrevivem daquelas que se tornam memoráveis. Não basta vender. É preciso emocionar.

A história por trás da pelúcia

Estava lendo esse fim de semana o case da Hugimals World, uma startup que cria pelúcias com peso terapêutico para reduzir a ansiedade de crianças e adultos. O que vende não é apenas o “produto”. O que move o negócio são vídeos reais de pessoas se emocionando ao abraçar o bichinho pela primeira vez. O que converte é o olhar de alívio, o sorriso contido, o gesto involuntário.

Nesse mar de anúncios genéricos e “copys” previsíveis, quem ainda consegue gerar reação genuína atrai atenção — e, mais que isso, conquista afeto.

Performance sem emoção é ruído

O marketing de performance tradicional, focado só em conversão, não funciona mais sozinho.

O motivo? A comoditização brutal dos produtos. O que diferencia um creme anti-rugas de outro hoje? Muito pouco. A guerra já não é por função. É por conexão.

E nesse novo campo de batalha, ganha quem tem história para contar.

Marcas com alma vencem no longo prazo

Alguns dados e aprendizados do novo jogo:

  • Inserir apenas o logotipo em um anúncio aumenta a performance, porque reforça familiaridade.
  • Ter presença em vários canais (redes sociais, influenciadores, e-mail marketing) aumenta o reconhecimento e gera vínculo.
  • Fundadores que colocam seu rosto e sua voz à frente da marca criam identificação e confiança.

Quando você mostra o ‘porquê’ do seu produto, não está mais vendendo um item. Está oferecendo um senso de pertencimento.

Vendas baseadas em verdade

Casos reais reforçam essa lógica:

  • Sleep or Die, uma marca de wellness do Canadá, criou uma narrativa provocativa em torno do sono: “Durma direito ou viva pela metade.” A história veio antes do produto — e já havia lista de espera antes do lançamento.
  • Dtocs, que vende utensílios sustentáveis, dobrou o retorno dos anúncios ao focar na trajetória da fundadora e na geração de renda para mulheres indianas.

A nova regra do jogo

Se você é fundador ou executivo, pare de pensar em campanhas. Pense em narrativas. Emoção não é um acessório, é a estratégia central.

Mais do que venda, crie significado

No fim, o cliente moderno não quer só comprar. Ele quer sentir que faz parte de algo. Ele quer se ver refletido naquela marca.

A sua marca desperta essa emoção? Ou é só mais uma na multidão?

Quem souber contar bem a própria história será lembrado. Quem não souber... será esquecido.

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Imagem de perfil do redator

Sócio da StartSe com negócios no Vale do Silício e China, 20 anos Executivo de Grandes Cias, nas áreas estratégica, inovação, transformações digital e cultural nos negócios em que atuou. Investidor e Conselheiro de empresas.

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