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Por que as retailtechs ainda não levantaram aportes - mesmo após crescimento?

Embora timidamente, as startups que oferecem soluções tecnológicas ao mercado de varejo e consumo, também conhecidas como retailtechs, estão crescendo no Brasil

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Conteúdo exclusivo Startups 

O crescimento do setor abre um claro potencial de atração de investimentos já que 68% das retailtechs brasileiras ainda não receberam aportes, segundo estudo inédito realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com a Deloitte.

O levantamento contou com a participação de 167 retailtechs ativas no Brasil, sendo que a maioria foi criada há aproximadamente dois anos, no auge da pandemia. Do total, 75% delas estão concentradas no Sudeste e Sul do Brasil. Dentre a fatia de 32% das startups do varejo que já receberam investimentos podemos citar a Beepay, Followize e Magis5 – esta última acabou de receber um seed de R$ 10 milhões.

De acordo com Luiz Othero, diretor executivo da Abstartups, há um potencial ainda maior de crescimento, já que o segmento se encontra em processo de maturação. Se, por um lado, metade das retailtechs está em fase de tração ou de escala, por outro, somente 10% declararam que houve a procura pelo capital, mas não obtiveram êxito. 

“É interessante observar que, ao mesmo tempo em que o varejo recebeu um alto nível de investimento nos últimos dois anos, as retailtechs não tiveram tantos cheques assinados assim. Isso é sinal de que o setor está em processo de amadurecimento e tende a se tornar um dos mais importantes do país, já que ele soluciona diversos problemas que o varejo já enfrenta há muitos anos”, afirma o executivo, em nota.

Demandas do consumidor

Além do cenário pandêmico, o varejo também enfrenta uma mudança de comportamento do consumidor, o que escancara ainda um problema de relacionamento com ele. Dessa forma, as retailtechs entram no circuito como importantes peças para facilitar a experiência de compra e aprimorar a comunicação do varejo com seus consumidores, especialmente para concluir vendas de forma rápida ou para solucionar problemas no pós-venda. 

É por isso inclusive que a maioria das retailtechs são as que oferecem algum tipo de software como serviço. Ainda segundo o estudo, 42% dessas startups atuam com SaaS para auxiliar o setor na integração dos canais de venda, diversidade nas formas de pagamento, logística ainda mais ágil e desburocratização de processos.

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