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Por que o WeWork vive a era de ouro em Miami?

Miami adotou uma roupagem mais tecnológica, aberta e propícia para negócios. Isso trouxe frutos para a WeWork, que explica porque a cidade atrai tanta gente

Por que o WeWork vive a era de ouro em Miami?

Fachada da WeWork em Miami (Imagem: divulgação)

, Jornalista

7 min

9 jan 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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“Qual o segredo do sucesso?” Luiza Barbosa, diretora do WeWork na Flórida, diz que não tem a receita: o ingrediente é estar cuidando dos escritórios de Miami, que lotam sem esforços. 

Ela conta que o WeWork promoveu um concurso entre os escritórios para ver quem conseguiria mais assinantes novos. Miami ganhou 9 vezes em 2022. Esse é o fenômeno da cidade que, antes porta para América Latina, agora se reinventa e abre as portas para o mundo.

Luiza é brasileira, morava em Boston, sonhava em morar em São Francisco, mas fixou residência em Miami. Além do clima favorável aos latinos, ela sente um aquecimento no setor de tecnologia, oriundos de incentivos políticos e fiscais. E, claro, muitas oportunidades a caminho

O que tornou Miami tão atrativa?

A pandemia impulsionou uma migração interna para Miami fortalecida pela expansão do trabalho remoto, menor custo de vida, menores tributações e clima ameno que favorece vida ao ar livre o ano inteiro. 

Além disso, houve uma campanha para reposicionar Miami como centro tecnológico, trazendo grandes empresas e pessoas importantes para a cidade. Isso significou cerca de US$ 2 trilhões em ativos, considerando as empresas financeiras que abriram escritórios em Miami, conforme o The Wall Street Journal.

Luiza aponta outro incentivo importante: a cidade está sediando grandes eventos esportivos, sendo uma das únicas a concentrar os esportes mais amados pelos americanos. Sim, ela não está deixando pontas soltas. 

Como a WeWork se beneficiou?

Com seis espaços de coworking na cidade, Luiza diz que todos têm lista de espera. O diferencial é oferecer aos novos negócios mais do que um escritório, networking. E sobre o valor disso, a gente não precisa nem comentar. 

Mas para chegar a este sucesso, o WeWork soube surfar as ondas da cidade. Em parceria com a prefeitura, eles ofereceram quatro meses gratuitos para quem quisesse e a prefeitura descontava algumas taxas. Luiza conta que teve que encerrar a promoção antes do prazo previsto por tamanho sucesso. 

Luiza explica que a cidade abriu muitas oportunidades: “com a vinda de grandes empresas, fornecedores acabam vindo junto.” Afinal, a demanda por segurança, alimentação, software cresce e o que tinha na cidade não dá conta. Por isso, estar em um espaço de coworking coloca negócios em contato também com as novas necessidades da cidade. 

E estar bem localizado pode significar muitos bons negócios. 


Mas a WeWork de Miami tem diferenciais

A brasileira, que está há 5 anos nos Estados Unidos, aponta sua parte favorita sobre a cidade: a cultura latina. Além de se sentir em casa, incorporar latinos à operação do WeWork traz muitos bons frutos. 

O americano tem dificuldade em ter conversas difíceis”, ela explica. Mas o latino quando chega e percebe que muita coisa pode ser diferente, começa a movimentar o meio com trabalho duro e conversas francas. Isso acaba gerando mudanças e até demissões, que, de acordo com Luiza, refletem em um melhor desempenho do espaço. 

“Latino se dá muito bem aqui porque a gente tá acostumado a ter pouco e trabalhar muito. Na WeWork, eu fui promovida a cada 10 meses desde que entrei.” Mas ela diz que todo processo seletivo é focado em trazer cada vez mais diversidade ao time, não só latinos. Ao ir para Miami, ela trouxe mais pais e ex-entregadores, por exemplo, garantindo um time mais sênior e com visões estratégicas de mundo diferentes. 

Por que importa?

Miami está vivendo mudanças intensas, trazendo mais dinheiro e oportunidades de negócios para a cidade. Quem está de olho nas tendências, aproveita a onda, como bem faz o WeWork. 

Luiza aponta a cidade como um ótimo lugar para brasileiros que querem despontar na carreira e nos negócios, encontrando forte de rede de apoio e oportunidades para ir mais longe. Ela pontua a distância ao Brasil (mais curta) e a segurança como adicionais, além da qualidade de vida e a entrada mais fácil ao brasileiro. 

Leitura recomendada

Em Miami, Luiza também recebe as turmas da StartSe que fazem imersão por lá. Dúvidas sobre visto é o que ela mais escuta, mas o panorama que ela traz sobre a cidade e o mercado é ainda mais amplo. Quer saber mais? Clique aqui e seja um dos pioneiros em Miami também:

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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