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Por que a Goldman Sachs e a Redpoint eVentures investiram no Olist?

Startup levantou novos R$ 144 milhões. O aporte faz parte de uma extensão da rodada Série D. Saiba por que chamou a atenção de grandes investidores.

Por que a Goldman Sachs e a Redpoint eVentures investiram no Olist?

Tiago Dalvi, fundador e CEO do Olist (Foto: Guilherme Pupo / Divulgação Olist)

, jornalista

8 min

15 abr 2021

Atualizado: 8 ago 2023

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Por Sabrina Bezerra

O dia começou em clima de investimento no Olist. A plataforma, que ajuda pequenos empreendedores a venderem pela internet, anunciou a captação de novos R$ 144 milhões com a Goldman Sachs e a Redpoint eVentures. O aporte faz parte de uma extensão da rodada Série D — anunciado no final do ano passado e liderado pelo Softbank, com participação de Valor Capital, Velt Partners, FJ Labs, Península e o investidor em tecnologia Kevin Efrusy. A rodada captou outros R$ 310 milhões. Com a injeção, a empresa pretende acelerar o crescimento. Para isso, vai investir em expansão de time, novas aquisições e internacionalização, produto e tecnologia.

 “É uma satisfação para nós passarmos a ter o Goldman Sachs no nosso board. Eles são um dos maiores investidores em empresas de tecnologia e alto crescimento em todo o mundo e serão um grande parceiro na aceleração da nossa trajetória. Temos um claro objetivo de continuar expandindo o Olist para novos territórios, e contar com a experiência deles no nível estratégico será essencial”, diz Tiago Dalvi, fundador e CEO do Olist.

Tiago Dalvi, fundador e CEO do Olist (Foto: Guilherme Pupo / Divulgação Olist)

O QUE FAZ O OLIST?

Foi em 2015 que a startup brasileira foi fundada por Tiago Dalvi. O empreendedor tinha um objetivo: ajudar o lojista a ingressar nos marketplaces nacionais e internacionais. E foi assim que a empresa nasceu. 

Hoje, a plataforma funciona em três frentes: com o Olist Store, que concentra lojistas que desejam anunciar em marketplaces como B2W, Mercado Livre e Via Varejo. Este é o carro-chefe da companhia. Somente no primeiro trimestre deste ano, atingiu o recorde de GMV na operação, 2,5 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. 

A segunda é o Olist Shops, plataforma online que permite ao empreendedor criar seu e-commerce de forma gratuita, com interfaces em português, inglês e espanhol. O lançamento foi em 2020 e, atualmente, conta com 200 mil usuários em mais de 180 países. Ainda em 2020, a startup comprou duas empresas: a Clickspace, de soluções para e-commerce; e a Pax Logística, plataforma de gestão logística.

E a terceira, o Olix Pax, que após a aquisição da Pax Logística, que conecta motoristas autônomos a vendedores online.

POR QUE O OLIST CHAMOU ATENÇÃO DOS INVESTIDORES

Essa foi a primeira injeção de investimento feita pelo Goldman Sachs na startup. Já a Redpoint eventures é sócia desde 2016. Trata-se do mais recente exemplo do Goldman Sachs em investir em empresas da América Latina. Com a injeção, a aposta é se beneficiar do crescimento — acelerado pela pandemia de coronavírus — do comércio eletrônico.

David Castelblanco, managing director e head na América Latina para investimentos em Growth Equity do Goldman Sachs Asset Management, o Olist chamou atenção por ter a capacidade de engajar os clientes (atualmente são 25 mil pequenos empreendedores). Além de ter triplicado o faturamento no primeiro trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado. “Estamos impressionados com a capacidade que o Olist tem de empoderar seus clientes – em sua maioria pequenos e médios lojistas - para que consigam vender mais via e-commerce, desenvolvendo negócios mais resilientes. Tiago e todo o time do Olist têm um incrível foco no cliente e criaram uma solução tecnológica inovadora que garante a eles um acesso simples e rápido às vendas on-line. Estamos muito satisfeitos em ajudar a liderar esta rodada de investimento”, disse David em comunicado.

POR QUE IMPORTA?

Os números mostram que o futuro do e-commerce não só é estável como é um mercado que veio para ficar. De acordo com o índice MCC-ENET, realizado pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust Movimento Compre & Confie, as vendas online cresceram 73,88% em comparação com 2019. Com isso, as startups que atuam nesse segmento passaram a receber mais investimento. No mês passado, por exemplo, a Nuvemshop, plataforma de e-commerce para empresas, recebeu aporte de US$ 90 milhões. E se você quer entender sobre o que é preciso para construir um e-commerce de sucesso. Assista esta aula gratuita.

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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