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Podcast - Mulheres na liderança: o que ainda deve mudar?

Entenda o cenário da liderança feminina em startups e grandes corporações e quais são as expectativas de mudança

Podcast - Mulheres na liderança: o que ainda deve mudar?

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Por Tainá Freitas

Ouça o quinto episódio do podcast “Agora em 10”:
O podcast está disponível no Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Google Podcasts.

PayPal, SAP, Microsoft e IBM: o que essas quatro empresas possuem em comum? No Brasil, elas são lideradas por mulheres.

Tânia Cosentino é a gerente geral da Microsoft no Brasil, enquanto a Katya Vaskys recentemente assumiu o mesmo cargo na IBM.

Já a Adriana Aroulho assumiu a presidência da SAP Brasil no ano passado, no início da pandemia, enquanto Paula Paschoal é a diretora geral do PayPal há quatro anos.

Essas mulheres se destacam pelo trabalho que fazem e pelas posições que ocupam. Isso porque, infelizmente, as mulheres ainda são minoria na liderança das empresas -- seja em startups ou em grandes corporações. No setor de tecnologia, essa disparidade pode ser ainda maior.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups, a estimativa é que existam, hoje, 15 mil startups no país. No entanto, apenas 12,6% delas são lideradas por mulheres. Ainda existem outras questões preocupantes: desse número, 66,7% são mulheres brancas. Apenas 25,8% da liderança feminina é formada por mulheres negras.

Esse cenário não atinge apenas o mercado de trabalho, mas também a academia. De acordo com o programa YouthSpark, projeto de aprendizado e inclusão digital da Microsoft, apenas 18% dos graduados em ciência da computação no Brasil são mulheres. No mercado de trabalho, o número é um pouco melhor: 25% dos empregados em T.I são do sexo feminino.

Oportunidades para diminuir a disparidade

Mulher operando na Bolsa de Valores (foto: Getty Images)

A responsabilidade de mudar essa realidade é da academia, das empresas e da sociedade em geral. Em breve, esse cenário não será mais aceito. Um exemplo é a NASDAQ, bolsa de valores de Nova York, já enviou à SEC, órgão regulador americano, novas diretrizes para listagem: entre elas, há a obrigação de ter pelo menos uma mulher na diretoria. A iniciativa ainda não foi aprovada, mas ressalta a necessidade por mudanças.

Ainda falando sobre o mercado financeiro, o Goldman Sachs se comprometeu a não coordenar mais processos de abertura de capital -- os famosos IPOs -- de empresas que não tenham ao menos uma mulher no conselho. O banco também está lançando um programa de 10 bilhões de dólares para apoiar mulheres negras, com foco em diminuir a desigualdade social.

Enquanto isso, a Microsoft anunciou a criação de cinco cursos online para capacitar 100 mil mulheres no mercado de tecnologia. Já o Google criou o "Cresça com o Google para Mulheres", em que auxilia as que desejam ser empreendedoras ou crescer em suas carreiras.

Além disso, metas já estão sendo traçadas pelas empresas: o Nubank anunciou que deseja ter metade da liderança formada por mulheres até 2030. A empresa possui, entre os cofundadores, a empreendedora Cristina Junqueira.

Ainda há longos anos para 2030, mas esperamos que com programas de incentivo no Brasil e no mundo, tenhamos mais nomes para encabeçar a lista de mulheres líderes na tecnologia mencionada há pouco.

Reunimos as principais personalidades femininas que estão conduzindo transformações e gerando impacto real na sociedade para convocar, inspirar, capacitar e apoiar outras mulheres. Tudo isso em um evento com transmissão ao vivo exclusiva para inscritas, no dia 26 de agosto, a partir das 17 horas.

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