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Nova fase do Open Banking entra em vigor. O que mudou?

Entenda o que é o sistema bancário aberto e como será o compartilhamento de dados dos usuários entre instituições financeiras.

Nova fase do Open Banking entra em vigor. O que mudou?

Foto: onurdongel/Getty Images

, jornalista da StartSe

6 min

13 ago 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

O Open Banking está avançando no Brasil. Nesta sexta-feira (13/08), entra em vigor a segunda fase da iniciativa, que prevê o compartilhamento de dados dos usuários entre instituições financeiras. Agora, os clientes poderão permitir que seus bancos e fintechs compartilhem suas informações cadastrais entre si.

Na fase 2, os usuários poderão optar por compartilhar dados de serviços bancários, como contas e cartões de crédito. A expectativa é que, a partir da integração de informações, os clientes possam ter maior facilidade de migrar de uma instituição financeira para outra, compartilhando o histórico já existente.

“Até agora, os dados dos clientes estavam em posse de quem os hospedavam, mas é uma informação muito rica que ficava restrita àquela instituição. Agora, mesmo que os dados estejam ali, eles são do cliente final, que pode levá-los para onde quiser e se beneficiar dessas informações", explica Victoria Amato, diretora de negócios da Quanto, fintech especializada em open finance, em entrevista à StartSe.


+ Saiba como o Open Banking vai revolucionar o sistema financeiro do Brasil
 

COMO FUNCIONA O COMPARTILHAMENTO DE DADOS?

De acordo com as normas do Banco Central, cada permissão cedida pelo usuário é válida por 12 meses. No ato da concessão, a instituição financeira deve atender a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e explicar a finalidade no uso daquela informação. 

Ser transparente não será uma escolha, todos terão as mesmas regras. Deve estar sempre muito claro com quem, para quê e por quanto tempo serão compartilhados os dados”, afirma Amato.

Já no aspecto tecnológico, as informações são compartilhadas através de APIs – “Application Programming Interface” ou, em português, “Interface de Programação de Aplicativos”. Elas permitem a integração de dados, sem intermediários, entre as instituições. Essas interfaces também são utilizadas em outros setores, como na possibilidade de realizar login e cadastro em outros sites a partir do Google e Facebook, por exemplo.

 

ENTENDA A NOVA FASE DO OPEN BANKING NO PODCAST AGORA EM 10:

PRÓXIMAS FASES DO OPEN BANKING

A adesão ao Open Banking é obrigatória para as instituições financeiras do segmento S1 e S2 — ou seja, os grandes bancos, de porte igual ou superior a 1% do PIB brasileiro. O Banco Central dividiu a implementação em quatro fases. Entenda o que está por vir:
 

Fase 3

A fase 3 trará a integração dos serviços, permitindo o início de transações fora do ecossistema bancário. A novidade começará pelo PIX. Os clientes também poderão aceitar ofertas de outras instituições financeiras. 

Previsão de início: 30 de agosto

 

Fase 4

A última fase de implementação do Open Banking no país. Nesta etapa, além das novidades incorporadas nas fases anteriores, poderão ser compartilhados dados sobre investimentos, câmbio, previdência privada e seguros.

Previsão de início: 15 de dezembro

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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