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Por que ainda hoje apenas 13% dos nossos CEOs e 8% dos conselheiros são mulheres?
Mulheres no mercado de trabalho (foto: Getty)
Por Neivia Justa
Em 2016, cansada de só ver homens nas posições de liderança e poder, eventos e imprensa do Brasil, comecei a perguntar por que nós, mulheres, não estávamos representadas.
Em um país onde 52% da população é composta por mulheres, que têm mais tempo de escolaridade que os homens, representam 57% das pessoas em graduação e 54% nas pós-graduações, por que ainda hoje apenas 13% dos nossos CEOs e 8% dos conselheiros são mulheres? Encontrei algumas pistas na nossa história e educação.
Até 1962, mulheres brasileiras casadas eram consideradas “incapazes” e precisavam da autorização do marido para trabalhar, ter conta em banco e viajar. Ou seja, há menos de 60 anos, ao se tornarem mulheres, nossas meninas mudavam de dono — de propriedade do pai para propriedade do marido.
E nós educávamos essas meninas para que coubessem nos estereótipos de gênero — lindas, submissas, recatadas e do lar. Elas disputariam a atenção e o coração dos príncipes de plantão. Casariam, seriam donas de casa e mães, cuidando do bem estar do marido e dos filhos.
Há apenas 50 anos, arregaçamos as mangas e começamos a mudar o rumo dessa história. Em 1970, representávamos apenas 18% da força de trabalho e, até o começo de 2020, éramos 50%. Evoluímos bastante, mas ainda temos muito trabalho pela frente.
Para começar, precisamos desconstruir nosso machismo estrutural, ensinar às nossas crianças e adultos que o cuidado da casa e a criação dos filhos não tem gênero. É tarefa a ser compartilhada pelas pessoas que constituem o lar e a família.
Também precisamos parar de penalizar as mulheres quando elas decidem doar seu corpo, seu tempo e sua energia para dar seguimento à humanidade. 50% das mães são demitidas em até dois anos do retorno da licença maternidade. Uma em cada quatro não consegue voltar ao mercado formal de trabalho.
E, acima de tudo, precisamos garantir às mulheres, um mundo onde elas tenham os mesmos direitos humanos que os homens, livre de assédio sexual, violência doméstica e de gênero.
Nossas meninas e mulheres merecem ter acesso às mesmas oportunidades que nossos meninos e homens, para que elas sejam quem e o que quiserem, ocupando os espaços e exercendo as carreiras que desejarem, afirmando, orgulhosamente: aqui estão as mulheres!
Você é parte do problema, da solução ou da paisagem?
…
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