A startup Olivia usa a tecnologia para ajudar os clientes no controle de suas finanças. Agora, a novidade mais recente é a aposta no Open Finance. Como? Customizando — por meio de IA — produtos e serviços de empresas do setor financeiro.
Olivia assistente financeira (Foto divulgação Olivia)
, jornalista
5 min
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30 set 2021
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Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra.
Em 2016, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, a startup Olivia foi fundada pelos brasileiros Lucas Moraes e Cristiano Oliveira, e pelo indiano Atul Kalantri. A ideia? Oferecer uma assistente financeira — que usa inteligência artificial — para ajudar os clientes a controlar os gastos financeiros.
Deu certo. 3 anos depois desembarcou no Brasil e chamou a atenção de investidores como XP, BR Startups e o ator Caio Castro. Recentemente, lançou o Bob, plataforma inteligente de Open Finance para o público b2b. E agora, a startup foi comprada pelo Nubank. Entenda como o modelo de negócio da fintech Olivia funciona:
A Olivia é uma assistente financeira que usa inteligência artificial para aprender os hábitos de consumo e, a partir disso, prever as próximas compras dos usuários. Ela também recomenda formas inteligentes de gastar o dinheiro — e libera cupons de descontos exclusivos. Para ter acesso ao serviço, é preciso autorizar o acesso aos dados de contas bancárias e cartões de crédito. As informações são criptografadas.
Foi com a ambição de ser a maior startup de dados e inteligência financeira do Brasil, o Bob — plataforma inteligente de Open Finance — voltado para o público b2b surgiu.
Por meio da análise de dados — usando o regulamento do Open Finance — ele ajuda os bancos, empresas e fintechs a customizar os produtos e os serviços de acordo com a necessidade de cada um.
“Com a API do Bob, além de se conectar com os principais bancos e fintechs do país, você pode agregar dados também de corretoras de investimento, cartões de benefícios, e outros cartões secundários. São cerca de 20 instituições que permitem um acesso mais integrado ao sistema financeiro aberto”, diz a empresa.
As fintechs estão em polvorosa: foram campeãs em volume de investimentos no primeiro trimestre deste ano. A novidade da vez é que elas estão usando mais do que nunca a inteligência artificial para potencializar o negócio. A Olivia é uma delas.
A tecnologia usada pela startup mira dois setores. De um lado, o b2c — ajudando o usuário a economizar dinheiro. E faz sentido. Já que o número de endividados no Brasil alcançou em 2020 o maior patamar em 11 anos, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Logo, quanto mais pessoas precisando de educação financeira, melhor para a Olivia.
Do outro, o foco no Open Finance, com o Bob — que permite que qualquer empresa financeira use a ferramenta para conhecer o comportamento de seus clientes. Neste primeiro momento, a conexão e agregação de contas serão oferecidos de forma gratuita. A lógica? Fisgar os potenciais futuros parceiros e marcar território em uma das mais recentes revoluções do mercado financeiro.
Cristiano Oliveira, um dos fundadores da Olivia, vai contar os segredos da inovação da startup no dia 18 de outubro, no SVWC, realizado pela StartSe. Neste mesmo dia, além de Oliveira, outros empreendedores e especialistas em fintechs vão trazer os principais insights sobre o setor. Faça a sua inscrição. Será online e gratuito.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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