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O que muda quando a startup se torna Unicórnio?

A Factorial HR sentiu as mudanças e os desafios do crescimento, mas entendeu que o alinhamento na cultura e o valor de um bom produto manteriam os clientes no centro

O que muda quando a startup se torna Unicórnio?

Bernat Farrero e Pau Revilla, fundadores da Factorial (foto: divulgação)

, Jornalista

4 min

9 mar 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Quando uma startup se torna unicórnio, o cheque chega e as mudanças também. Afinal, ao alcançar o patamar mágico de US$ 1 bi antes de abrir capital, as responsabilidades de escalabilidade com propósito, tecnologia e equipe enxuta assumem uma dinâmica nova. 

Fundada em 2016, a Factorial, startup de software focada em RH, captou R$120 milhões na série C, atingindo a marca de unicórnio em outubro de 2022. Em entrevista à StartSe, Renan Conde, Diretor Américas da empresa, elenca a valorização de quem esteve desde o começo, o avanço em novos mercados e a aproximação dos clientes para continuar crescendo. 

Mapeamento das necessidades de novos mercados

Muito bem estruturada na Europa, a empresa não olhava para os mercados além-mar. Até que um formulário em português, focado em Portugal, começou a receber leads brasileiros. Por que não expandir, não é? 

“O que rapidamente nos surpreendeu, porque o brasileiro é muito adepto à tecnologia e começou a se interessar por nosso produto”, explica Renan. 

Sendo um software que facilita a gestão e processos de RH, a funcionalidade concorre hoje com o Excel, segundo Renan, que acaba sendo uma grande facilitadora para as empresas brasileiras devido às complexidades regulatórias do mercado de trabalho.  


Por isso, ao receber o cheque, “o que a gente tem feito é estruturar a necessidade desses mercados específicos.” Porque além de Brasil, a Factorial expandiu a operação para o México e Estados Unidos, mantendo equipe e escritório nesses lugares para entender o que falta e quais são as demandas específicas, de olho nas regulações e mercado, entregando um produto de qualidade.

Feedback e aprimoramento constante

“Uma grande diferença da Factorial é que a gente leva novas soluções a cada trimestre. A gente quer vender o que a gente tem, mas o mais interessante é ouvir o feedback, o que a gente não tem”, conta Renan.

Para isso, a empresa mantém um relacionamento muito próximo com o cliente, colhendo as impressões, possíveis melhorias e também novas ideias de produtos, que são implementadas e enviadas em três meses para o cliente.

E como eles fazem isso? Mantendo a área de produto vinculada a área de vendas, para ouvir e estar em contato constante com o usuário, além de disponibilizar aos clientes o roadmap, que está aberto para melhorias. 

Hoje, no Brasil, já são 100 funcionários e a expectativa é dobrar em 2023. A maioria é focado em vendas. 

Funcionários também crescem

Quando a empresa se torna unicórnio, “o sentimento de quem tava dentro da empresa muda radicalmente e parte da cultura da Factorial é impulsionar as pessoas que tiveram no começo. Então a gente vê muita liderança jovem."

O impacto é continuar crescendo, mas mantendo a cultura de inovação, onde existe menos hierarquia e mais co-criação. E com a perspectiva de crescimento de carreira, a valorização garante também que os melhores talentos permaneçam na empresa: “a gente não tem só crescido como empresa, mas desenvolvido carreira dos colaboradores também.

 

Quer conhecer ainda mais da história da Factorial e o caminho até se tornar unicórnio e expandir para o Brasil? Então veja a conversa que tivemos com o Renan Conde no vídeo abaixo:

Thumbnail do vídeo

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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