"O que devo considerar na hora de escolher um sócio?"

Ter ou não ter sócios? Essa e outras perguntas foram respondidas por Pedro Englert, sócio e responsável pelo produto equity e partnership da StartSe. Confira:

É melhor empreender sozinho ou ter sócios?

No início de um negócio, os recursos são limitados. Você precisa ter os ingredientes iniciais básicos para validar a hipótese. “Neste momento, você é meio zagueiro, atacante e goleiro; mas a graça de uma empresa que cresce, é a gente poder especializar as funções”, diz Englert.

“Então, eu diria que, no início, é o que eu consigo fazer o máximo possível com o menor número de pessoas possíveis, mas à medida que a empresa cresce, eu tenho que trazer os recursos para ir especializando”, completa.

Como identificar a hora certa para ter um sócio?

Por exemplo, imagine que você tem uma empresa só sua e está fazendo tudo sozinho. Você está trabalhando muito, mas chegou ao seu limite. Você não consegue fazer mais do que já está fazendo. Nesse cenário, você faz 100 sozinho.

Então, você conhece alguém, que tem uma habilidade que você não tem. Essa pessoa é muito talentosa em algo que você precisa para a sua empresa.

Se você trouxer ela como sócia, e oferecer 20% da empresa, você pode ter uma empresa que vale 200. “E aí, os seus 100 agora valem 160. E ela tem 40 daquele negócio que a gente criou junto. E ela está como sócia, comprometida, alinhada, preocupada no risco, no benefício. Então, a sua força cresceu”, explica.

Por que importa?

Englert diz que é importante a colaboração e a parceria para o sucesso. Ele argumenta que é muito difícil alcançar grandes feitos sozinho. Para ir longe, é necessário buscar o apoio e a expertise de outras pessoas.

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