Algoritmos personalizados, decisões em tempo real e produtividade exponencial: por que sua empresa precisa agir antes de ficar para trás.
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5 min
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29 jul 2025
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Atualizado: 29 jul 2025
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As empresas não vão mais simplesmente competir por quem tem os melhores processos, os times mais engajados ou os produtos mais brilhantes.
Isso é coisa do ano 2000.
No segundo quarto do século XXI, a verdadeira competição será algorítmica.
E não estou falando das big techs ou das nativas digitais.
Estou falando de TODAS as empresas — da fábrica de parafusos ao banco tradicional, do varejo à indústria farmacêutica.
Toda empresa será, de alguma forma, uma empresa de algoritmos.
Porque o diferencial competitivo do futuro não será mais só o “capital humano” ou o “capital estrutural”.
Será o capital computacional adaptativo — a capacidade de integrar dados, refinar padrões, simular cenários e tomar decisões otimizadas em tempo real.
Não estamos mais falando de dashboards bonitos ou analytics descritivos.
Estamos falando de:
Sistemas que otimizam alocação de pessoas com base em cultura + performance.
Redes neurais que simulam dezenas de cenários antes de investir.
Modelos preditivos que antecipam churn antes que ele aconteça.
Ferramentas generativas que formulam conceitos de produto com mais agilidade que qualquer workshop.
Bots transacionais vendendo, negociando e ajustando propostas 24/7.
O que está em jogo não é apenas eficiência.
É velocidade estratégica com consistência analítica.
Produtividade exponencial = mais margem → mais reinvestimento → mais crescimento → mais margem.
É um ciclo de juros compostos operacionais, que vão deixar para trás quem ainda opera com base em “boas práticas” e “feeling executivo”.
📊 Um estudo recente da McKinsey (2023) estima que empresas que incorporam IA generativa em escala podem obter ganhos de produtividade de 20 a 30% em até 5 anos — não apenas em áreas técnicas, mas nas funções centrais de negócio, como tomada de decisão e estratégia.
🔁 Isso gera um efeito cumulativo que amplifica desigualdades: empresas que começam a treinar seus modelos internos agora, criam bases de dados mais refinadas, com feedback loops mais robustos — e abrem uma distância difícil de ser recuperada.
A palavra-chave aqui é treinamento.
Os algoritmos que vão decidir a eficiência e a capacidade competitiva da sua empresa não virão prontos da prateleira.
Eles serão moldados com base na realidade da sua operação, nos seus dados, nas suas decisões e nos seus erros.
E isso leva tempo, energia, acúmulo. Por isso, quem começar antes vai abrir um fosso (moat) quase intransponível.
Como dizia Warren Buffett:
"O que nos protege não é apenas o castelo. É o fosso que escavamos ao redor dele."
Agora, o fosso é algorítmico.
Estamos diante de um dilema estratégico fundamental:
Ou você acelera seu ciclo de aprendizado algorítmico agora.
Ou vai ser ultrapassado por quem está alimentando e refinando os seus modelos neste exato momento.
Não tem middle ground.
Essa é a bifurcação.
Se o seu algoritmo ainda não começou a ser treinado, você já está competindo com desvantagem.
E o mais perigoso? É que, por enquanto, você ainda não percebeu.
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Experiente Diretor de Marketing, Inovação e Estratégia com um histórico comprovado em vários indústrias. Hábil em Gestão de Marketing, Planejamento de Mercado, Planejamento Estratégico, Customer Marketing, Inovação e Transformação Digital.
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