NVIDIA bate US$4 trilhões: a incrível jornada de Jensen Huang

A história de Jensen Huang é a prova viva de que grandes transformações começam com pequenos passos, muitas vezes dados em silêncio, longe dos holofotes, com as mãos sujas de sabão atrás de uma pia. 

Imigrante de Taiwan, Huang chegou aos Estados Unidos ainda criança. Sua família, como tantas outras, buscava uma nova vida. E foi ali, no chão duro da realidade americana, que o sonho começou. Jensen trabalhou como lavador de pratos para ajudar a sustentar a casa. Mas por trás do uniforme simples, havia um cérebro afiado e uma visão que mudaria o mundo.

Décadas depois, esse mesmo homem fundaria a NVIDIA — uma empresa que nasceu com foco em placas gráficas para games e se tornou a espinha dorsal da era da inteligência artificial. 

A ascensão da empresa é vertiginosa: nesta semana, a NVIDIA alcançou um valor de mercado de US$ 4 trilhões, algo que nunca havia sido feito por nenhuma companhia na história da humanidade. Superou Apple, Microsoft, Amazon. Fez história. E tem como CEO um homem que sabe o que significa construir algo do zero (literalmente). 

O feito é ainda mais impressionante quando se olha para trás: 

• Há apenas quatro meses, a NVIDIA havia perdido US$ 700 bilhões em valor de mercado, resultado da volatilidade natural dos mercados e de dúvidas sobre o futuro da IA. 

Mas como acontece com as grandes histórias, o enredo virou.

O mundo redescobriu a importância da NVIDIA para o presente — e principalmente para o futuro. Hoje, nenhuma empresa é mais essencial para o avanço da inteligência artificial do que ela. Seus chips são o "coração" das maiores inovações, do ChatGPT aos robôs de última geração.

Mas o verdadeiro coração da NVIDIA não está nos chips — está na liderança de Jensen Huang. Ele é mais do que um CEO. É um visionário que pensa décadas à frente. É alguém que mistura humildade e ambição em doses perfeitas. É o símbolo da nova era: a era em que não importa de onde você veio, mas sim o que você constrói. E Huang está ajudando a construir o cérebro do mundo.

O mais curioso — e talvez mais inspirador — é que a inteligência artificial ainda está nos seus primeiros passos. É uma tecnologia em fase infantil, um "bebê", como muitos analistas gostam de dizer. E mesmo assim, já move trilhões de dólares e redesenha setores inteiros. Se isso é o começo, imagine o que vem pela frente. Se a NVIDIA vale hoje US$ 4 trilhões, o que ela (e nós) valeremos daqui a 10 anos?

Por que importa? A história de Jensen Huang nos lembra que as maiores revoluções podem vir de quem lava pratos, de quem luta no anonimato, de quem sonha alto mesmo sem ter tudo nas mãos. E nos lembra, acima de tudo, que o futuro ainda está sendo escrito. Chip por chip. Código por código. Sonho por sonho.