Nubank no topo: roxinho transformou escala, lucro e IA em liderança no Brasil

O Nubank divulgou ontem resultados trimestrais que confirmam sua posição de vanguarda no setor de serviços financeiros digitais: receita recorde, base de clientes em rápida expansão e uma aposta explícita em “AI First” como vetor estratégico.

Resultados de peso

No terceiro trimestre de 2025, a fintech reportou uma receita de US$ 4,2 bilhões, alta de 39% ano a ano. O lucro líquido atingiu US$ 783 milhões, também com crescimento de 39% — desviando para cima das estimativas do mercado. O ROE (retorno sobre o patrimônio) anualizado chegou a 31%, nível raramente visto no setor bancário global.

Escala impressionante

A base de clientes alcançou 127 milhões em toda a América Latina — Brasil, México e Colômbia. No Brasil, o número de clientes ultrapassou 110 milhões, o que representa mais de 60% da população adulta. No México, foram 13,1 milhões, e na Colômbia, 3,8 milhões (números próximos aos divulgados pela empresa).

Eficiência e risco sob controle

Mesmo com crescimento acelerado, a Nubank manteve indicadores de risco e eficiência sólidos: a inadimplência entre 15 e 90 dias no Brasil caiu para 4,2% e a de mais de 90 dias ficou em 6,8%. A margem financeira (net interest margin) sofreu leve compressão, mas o modelo de negócio mostrou escala e alavancagem operacional — uma combinação rara em fintechs de rápido crescimento.

“AI First”: mais do que slogan, um vetor real

O relatório de resultados reforça repetidamente o conceito “AI First”, evidenciando que a Nubank vê a inteligência artificial não apenas como suporte, mas como núcleo da estratégia operacional. Isso inclui automação de processos, análise preditiva de riscos, personalização de ofertas e expansão internacional com eficiência. A fintech aposta que a próxima década será dominada por plataformas que mobilizam dados e algoritmos, não apenas contas digitais.

O que era uma startup, virou líder de mercado

A Nubank escalou de startup promissora a líder rentável no setor financeiro latino-americano. Com receita recorde, lucro expressivo, base de clientes massiva e aposta estratégica em AI, a fintech não apenas cresce — ela redefine o patamar de desempenho no setor. A mensagem ao mercado está clara: crescer com escala, eficiência e tecnologia não é sonho — é realidade.