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Natura aposta em startups para reinventar o futuro das vendas diretas

Com nove startups selecionadas, o programa Natura Innovation Challenge 2025 acelera soluções em IA, influência digital e engajamento de comunidades

Natura aposta em startups para reinventar o futuro das vendas diretas

Crédito: Divulgação Natura

, redator(a) da StartSe

6 min

29 out 2025

Atualizado: 29 out 2025

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A Natura quer reinventar a venda direta — e está usando o poder das startups para isso. A companhia anunciou as nove startups selecionadas para o Natura Innovation Challenge 2025 (NIC 2025), programa de aceleração que conecta inovação tecnológica a desafios reais de negócio.

A missão é clara: repensar o futuro das “Vendas por Relações” e fortalecer uma das maiores redes de consultoras de beleza do mundo — 1,6 milhão de pessoas só no Brasil.

O foco deste ano está em temas que já definem o novo modelo de consumo: hiperpersonalização, influência digital e engajamento de comunidades. Em outras palavras, a Natura quer entender como a tecnologia pode gerar mais conexão humana, e não menos.

De startup para o campo de batalha corporativo

Mais de 260 startups se inscreveram no programa. Após um processo seletivo com quatro etapas rigorosas — diagnóstico, entrevistas, imersão e aceleração —, apenas nove chegaram à fase final.

A triagem envolveu mais de 600 avaliações, conduzidas em parceria com a Darwin Startups, aceleradora que há dez anos conecta empreendedores, investidores e grandes empresas na América Latina.

As startups escolhidas agora participam de uma jornada de aceleração prática, com mentoria direta de especialistas da Natura e testes reais junto à rede de consultoras.
Mais do que um programa de aceleração, o NIC 2025 é um laboratório vivo de inovação aplicada.

“O Natura Innovation Challenge não é apenas um programa de aceleração. É um espaço onde startups encontram desafios reais e oportunidades concretas de fazer negócios com a Natura”, afirma Cecília Ribeiro, Diretora de Novos Negócios, Inovação Aberta, CVC e Operações Internacionais da empresa.


“Selecionamos apenas nove startups para garantir conexões próximas e relevantes, oferecendo o suporte necessário para desenvolver soluções com potencial de escala dentro do nosso ecossistema.”

Tecnologia com propósito

Mais do que inovação técnica, a Natura busca inovação com propósito. Segundo Cecília, o objetivo é gerar prosperidade e impacto social positivo, criando soluções que ampliem renda, melhorem a experiência do consumidor e potencializem benefícios ambientais.

“Trabalhar lado a lado com uma rede de consultoras é transformar boas ideias em impacto real”, completa a executiva.

Entre as startups selecionadas, há soluções que vão desde IA conversacional a plataformas de influência digital e gestão de comunidades — todas conectadas por uma visão comum: a tecnologia a serviço da relação humana.

As nove startups que vão construir o futuro com a Natura

More Than Real — soluções de hiperpersonalização por meio de inteligência artificial.

Move People — une IA e gamificação social para engajar times e comunidades.

Pilea Labs — especialista em gestão e otimização de influência digital.

Inbazz — plataforma de gestão de comunidades de creators.

IseTool — oferece aprendizado e suporte via IA conversacional.

Global Touch — atua com gestão inteligente de comunidades corporativas.

Modatta — usa dados e gamificação para impulsionar engajamento.

Showkase — foca na digitalização da força de vendas no social commerce.

Go9 — cria assistentes virtuais por IA, como a nova ferramenta que permitirá às consultoras da Natura atender clientes via WhatsApp.

Do carbono à cultura digital

O Natura Innovation Challenge já se consolidou como uma plataforma de inovação aberta com propósito. Na edição anterior, o tema central foi Carbono, e o programa buscou soluções para redução e compensação de emissões.
 

Foram 130 startups inscritas, quatro aceleradas e 12 horas de mentorias com especialistas, resultando em projetos de impacto real nas áreas de Sustentabilidade, P&D e Biodiversidade.

O sucesso da edição passada pavimentou o caminho para uma versão mais ambiciosa — e mais conectada com o futuro do trabalho e do consumo.

A nova venda direta é digital, comunitária e humana

O que o NIC 2025 revela é que o modelo de vendas diretas — que por décadas foi símbolo de proximidade e confiança — está passando por uma transformação silenciosa, porém profunda.

Agora, o desafio não é apenas vender mais, mas vender com dados, personalização e propósito. e o movimento da Natura mostra o caminho: o futuro da venda direta não é sobre substituir o humano pela máquina — é sobre ampliar o alcance humano com a ajuda da tecnologia.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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