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Em alta mesmo na crise: modelo de assinatura vira receita salvadora para empresas

Além de atrativo às novas gerações, os serviços por assinatura garantem recorrência no caixa e agregam valor ao cliente.

Em alta mesmo na crise: modelo de assinatura vira receita salvadora para empresas

, Jornalista

5 min

23 set 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Camila Petry Feiler

Flexibilidade, adaptabilidade e eficiência: essas são algumas premissas do modelo de negócios por assinatura, que conversam com o desejo de liberdade dos clientes. A ideia de propriedade migrou para o acesso, trazendo conveniências aos usuários e possibilidades de negócios às empresas. 

O “Subscription Commerce Conversion Index,” levantamento feito por PYMNTS e sticky.io, nos Estados Unidos, mostra que os serviços de assinatura seguem a todo vapor, mesmo em tempos de crise. 

“Para esses consumidores, a disponibilidade de serviços de assinatura que simplificam o acesso a uma variedade de produtos e serviços de qualidade que são divertidos de usar ou oferecem algum tipo de valor inovador é fundamental”, afirma o estudo.

O relatório aponta que 60% dos consumidores citam elementos relacionados ao custo como um importante fator de engajamento, mas apenas 20% afirmaram que buscam assinaturas principalmente para economizar dinheiro. Ou seja, é mais importante inovar e entregar valor. 

Além de comida e streaming: como negócios podem gerar valor todos os meses ao seu cliente?

(Photo by Cat Han on Unsplash)

Pamela Paz, CEO do Grupo John Richard, percebeu o gap no mercado em relação à assinatura de móveis. Como seria mudar e encontrar a casa mobiliada sem se preocupar com a busca por móveis novos? Ou pior: seus móveis antigos não cabem e é preciso comprar tudo novo.

Vinda de uma empresa tradicional de mobiliário, ela resolveu apostar em uma startup, a Tuim, criando o modelo de assinatura com mais de 10 mil itens, entre mobílias e artigos decorativos.

De 2020 para 2021, a empresa cresceu 600%, mostrando todo seu potencial. Ela contou com a guinada de mindset que a pandemia trouxe por uma casa mais confortável e que também seja escritório.

“A gente vai lá e coloca um sofá dentro da sua casa. Se o sofá é bacana, você tá confortável e o valor faz sentido, a dificuldade de você retirar esse sofá, ir à loja e comprar um sofá novo, é muito maior do que você permanecer com o nosso sofá”, explica Pamela. 

Mas isso exige que a marca seja relvante todos os meses para esse cliente. Por isso, existem os diferenciais como limpeza e ajustes, para que a experiência supere qualquer dificuldade. 

Menos consumo, menos impacto e mais atrativo para a Geração Z

No fim, o modelo cria uma economia circular, movimentando a tendência de que as pessoas querem reduzir a propriedade de produtos e passem a ter acesso benefício dos produtos como se eles fossem um serviço. Mais fácil, não é? 

Será que seu produto também pode ter um modelo de negócio baseado em dar acesso às pessoas a partir da assinatura?

A gente conversou com Pamela Paz no PMEx, onde ela fala sobre o surgimento do negócio, as dificuldades e aprendizados, gestão e dicas, confira:

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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