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Meta sobrevive a 2022? Empresa reduz quadro pela primeira vez

Reduzindo equipes e custos, a Meta parece repetir a história da Kodak enquanto luta para sobreviver

Meta sobrevive a 2022? Empresa reduz quadro pela primeira vez

Mark Zuckerber apresenta a marca Meta (foto: reprodução)

, Jornalista

4 min

30 set 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Camila Petry Feiler

Mark Zuckerberg anunciou mais um capítulo dentro da “pior crise” da Meta, que envolve reduzir o número de funcionários, encerrando uma era de rápido crescimento da big tech. 

No que seria o primeiro grande corte de orçamento desde a fundação do Facebook em 2004, Zuckerberg disse que a empresa vai congelar as contratações e reestruturar algumas equipes para cortar despesas e realinhar prioridades. A Meta provavelmente será menor em 2023 do que foi neste ano, disse ele.

Mas essa história já vinha se escrevendo 

Em julho, a companhia, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, viu uma quebra no roteiro de crescimento desde sua abertura de capital há 10 anos. Mais do que a situação econômica global, que vive uma desaceleração e coloca as startups em altos níveis de alerta, a Meta ainda sofreu com o aumento das legislações regulatórias e antitruste. 

Dessa forma, a receita com anúncios, principal forma de monetização das plataformas da empresa, deve seguir abaixo do esperado -- Junior Borneli, CEO da StartSe, explica melhor aqui.


Agora os cortes de custos e contratações anunciam que a competição pela atenção dos usuários cresce enquanto a receita de publicidade cai. Isso por conta das novas restrições de privacidade da Apple no rastreamento de usuários. 

Do outro lado, o TikTok segue crescendo em usuários, afastando-os do Instagram, enquanto Zuckerberg aposta no metaverso, ainda sem retorno.

Ao deixar a lista dos 10 mais ricos do mundo, Zuckerberg quer subir a temperatura para manter apenas os funcionários mais engajados, sonhando em crescer com menos recursos e dinheiro disponíveis. 

Por que importa?

Diante das incertezas do metaverso, o modelo de negócio da Meta fica perdido e sem identidade, declinando em confiança e usuários. Parece que a história da Kodak se repete, da ascensão à queda por não conseguir assumir a dianteira do mercado em vasta expansão e inovação. 

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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