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Meta (ex-Facebook): 9 mil demissões – a verdade por trás dos cortes e como isso bota em risco até mesmo empresas brasileiras; entenda

Meta (ex-Facebook) está passando pelo pior momento da sua história e pode demitir 9 mil pessoas nos próximos dias. Mas ela não é a única e pode revelar um problema MUITO MAIOR do que imaginávamos.

Meta (ex-Facebook): 9 mil demissões  – a verdade por trás dos cortes e como isso bota em risco até mesmo empresas brasileiras; entenda

, Redator

13 min

8 nov 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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A empresa Meta (ex-Facebook) fará o maior corte do seu time de colaboradores que se tem notícia.

Toda imprensa americana, a começar pelo Wall Street Journal (WSJ), um dos mais renomados jornais de negócios dos EUA, deu a notícia em primeira-mão no último domingo (6/11).

Segundo o jornal, o anúncio dos cortes entre 8 e 9 mil funcionários ocorrerá oficialmente na próxima quarta-feira (9/11).

Até o momento, Mark Zuckerberg (CEO da Meta) nem outra alta diretoria da empresa quis se pronunciar.

Ano péssimo para a Meta

A Meta já previa que esse último trimestre seria ruim para a companhia e custos maiores para o próximo ano.

Fazendo ela perder cerca de US$67 bilhões de dólares em valor de mercado, fora os quase meio trilhão de dólares ao longo do ano.

Isso faz o valor da companhia, cair no que parece ser um poço sem fundo, a valores iguais aos de 2014.

Fazendo aquela que já foi uma das top 3 empresas mais valiosas do mundo (ultrapassando o valor de US$ 1 trilhão de dólares), regredir pelo menos 8 anos de crescimento real.

Resumindo esses números: 

A Meta se tornou a companhia com pior desempenho no índice S&P 500. No último ano, as ações da empresa de Mark Zuckerberg caíram 73% e os altos custos da aposta no metaverso preocupam investidores.

Em uma teleconferência sobre os resultados no Q4 do ano, Zuckerberg anunciou um congelamento e (re)priorização total da companhia para 2023.

"Em 2023, vamos concentrar nossos investimentos em um pequeno número de áreas de crescimento de alta prioridade. Isso significa que algumas equipes crescerão, mas a maioria permanecerá estável ou diminuirá no próximo ano. Terminaremos 2023 com, aproximadamente, o mesmo tamanho ou até mesmo uma companhia um pouco menor do que somos hoje."

Enquanto isso, ele teve que congelar contratações, fechar projetos e reorganizar equipes para cortar custos.

Fogo cruzado e o Metaverso que não ajuda

Vale lembrar que, até o momento, a empresa de Zuckerberg está enfrentando um fogo cruzado por todos os lados.

  1. Desde a desaceleração do crescimento econômico global e as altas taxas de juros nos EUA.
  2. A concorrência do TikTok, que está tirando o foco do Facebook e do Instagram, forçando as duas redes sociais tidas como "originais", migrarem para um modelo de cópia da concorrente chinesa.
  3. O tombo que as mudanças de privacidade da Apple gerou para os anunciantes do Facebook.
  4. Os custos bilionários com o metaverso, que, segundo o próprio Mark, promete trazer algum resultado significativo dentro dos próximos 10 anos.
  5. Além da sempre ameaça regulatória, principalmente dos governos europeus, para que o Facebook e Instagram quebrem o monopólio e passem a ser responsabilizados pelas publicações ofensivas, fake news e crimes de ódio.

“Metaverso é bobeira, pare logo com isso”

Há alguns dias, o terceiro maior acionista da Meta (ex-Facebook), Brad Gestner, gestor do Altimeter Capital, um dos maiores fundos tech do mundo, foi enfático sobre o futuro da Meta publicando uma carta aberta ao Mark Zuckerberg. Veja mais sobre a carta aqui.

Ao longo dos 27 parágrafos, o investidor não só critica as decisões que a Meta está tomando, mas dá direcionamentos claros de como ela pode aumentar a confiança dos investidores.

Inclusive, na lista, demissões são citadas:

– Reduzir o custo de empregados em 20%.

– Reduzir as despesas de capital em pelo menos US$5 bilhões (para US$ 25 bilhões).

– Limitar o investimento no metaverso e na divisão Reality Labs para no máximo US$ 5 bilhões por ano.

Com relação à redução de custos e limite de investimento no Metaverso, ainda não há um posicionamento claro de quando isso vai começar.

Mas, ao que tudo indica, a redução do quadro de colaboradores já começou.

Demissões em Massa: Meta, Twitter e nem as empresas BR escaparam

As demissões anunciadas pelo Wall Street Journal pela Meta assustam, mas é só uma das várias demissões que ocorreram nos últimos dias.

Twitter demite 50% dos funcionários.

Stripe demite 1.000 funcionários, e admite erro.

Intel planeja cortar milhares de empregos.

Netflix demite 300 funcionários também.

Unico demite 4,4% do time.

Hotmart demite mais 12%.

Lyft demite e encerra área de aluguel de carros.

Mas, afinal…

O que está acontecendo e quais os riscos para empresas BR?

O que todas essas empresas estão passando, tendo a Meta como principal protagonista, são dois pontos principais:

1) Crescer em larguíssima escala em curto espaço de tempo; 

2) Ausência de um modelo lucrativo e realmente sustentável para esse crescimento.

Boa parte das empresas que estão gerando demissões tiveram alta aceleração devido à pandemia – e ao online ter explodido como única alternativa para empresas alavancarem.

Só que agora com mercados se abrindo, cenário econômico instável e inflação altíssima nas principais economias do mundo…

Estão fazendo empresas, fundos e investidores reverem suas prioridades e serem mais criteriosos.

Isso se mostra na evidente desvalorização das ações de empresas como Meta, Microsoft, Google e o lucro abaixo do esperado da Amazon e Apple.

E também com grandes fundos e investidores pedindo às startups investidas reverem seus modelos, para um modelo que gere lucro real – e não promessas futuras.

Diante de todos esses sinais, agora é um momento decisivo para empresas brasileiras reverem seus modelos atuais de negócios para os próximos anos.

Com o Facebook em baixa e o Instagram sendo impactado na sequência, o marketing da sua empresa será afetado?

No meio dessa onda de demissões e imprevisibilidade do mercado, seus clientes ficarão mais "conservadores" ou "compradores" no próximo ano?

O seu atual produto ou modelo de negócio está posicionado no mercado e público-alvo certos para escalar no próximo ano, ou está "ficando velho" igual ao Facebook?

No meio desse turbilhão, é preciso ter clareza quando a essas respostas.

E não perseguir um caminho que pode levar você a cortes não previstos, ou passar mais um ano crescendo abaixo do esperado – se a sua empresa conseguir crescer no período?

Marcelo Pimenta, nosso Head of Growth aqui na StartSe, ciente de que esse desafio poderia estar impactando sua empresa, preparou um material em vídeo para te mostrar um caminho super seguro para você seguir.

Onde não só você terá um plano claro de crescimento para o próximo ano, como terá apoio na sua área de marketing e vendas com ajuda internacional direto do Vale do Silício. Saiba mais acessando ao vídeo.

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