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Lifelong learning: 4 dicas para nunca parar de estudar

Entenda a importância de continuar aprendendo e o futuro do ensino com estas tendências tiradas diretamente do SVWC, Festival de Inovação e Empreendedorismo da StartSe

Lifelong learning: 4 dicas para nunca parar de estudar

Separe um espaço dentro de casa para trabalhar (Crédito: Grovemade on Unsplash)

, jornalista

8 min

21 out 2021

Atualizado: 21 ago 2023

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Por Sabrina Bezerra

Você sabia que o Brasil é líder em edtechs — empresas que usam tecnologia na área da educação — mais inovadoras da América Latina? É o que mostra o relatório Latin America Edtech 2021, da plataforma de pesquisa global em educação Holon IQ. Isso significa que o país concentra 35% das empresas do setor. O terreno fértil e tem chamado a atenção de empreendedores de outras regiões. É o caso da BYJU’S Future School, maior startup da Índia que, recentemente, trouxe ao Brasil o ensino à distância para crianças e adolescentes.

Mas por que falar sobre educação? É um dos segredos da inovação. Seja na carreira, no negócio, na vida pessoal. Por isso mesmo é fundamental manter a mentalidade do Lifelong Learning: continuar estudando, aprendendo e se aprimorando.

E esse foi o tema mais comentado na quarta-feira (20/10), durante o SVWC — Festival de Inovação e Empreendedorismo da StartSe —, que teve a temática edtech e contou com empreendedores e especialistas do setor. 

Confira abaixo 4 dos melhores momentos que vimos nos painéis e que ajudam você a construir sua própria trilha de aprendizado contínuo! 

E ainda dá tempo de acompanhar outras temáticas do evento – vai até o dia 28/10. Participe!

Educação, computador, ensino, edtech, caderno, caneta (Foto: Pexels)

1 – SEJA RESPONSÁVEL PELO SEU PRÓPRIO APRENDIZADO

Para Alex Bretas, especialista em educação, para você ser uma pessoa que aprende ao longo da vida inteira, você precisa aprender que é um aprendiz autodirigido. “Ou seja, você é responsável e autônomo na hora de conduzir o seu próprio processo de aprendizado”, diz ele. 

E como fazer isso? Para o especialista, com a ajuda do CEP+R (Conteúdos, Experiências, Pessoas e Redes). Veja:

– Conteúdos: “hoje, você pode buscar conteúdo na internet. Artigo científico, blogs, Google, YouTube são exemplos de canais que você pode aprender. O grande desafio é filtrar a quantidade enorme de conteúdo”, conta Bretas.

– Experiências: “saia da teoria e vá para a prática. Por exemplo, você viu uma receita na internet, agora precisa fazê-la, colocá-la em prática. Você precisa vivenciar o que está aprendendo”, aconselha.

– Pessoas: busque mentores, se comunique com as pessoas sobre o tema de seu interesse. “Seja por uma troca de mensagem no WhatsApp, um almoço ou um café", diz o especialista.

– Redes: faça parte de grupos de pessoas que têm o mesmo interesse que você. “Eles podem oferecer experiência e motivação”, conta.

Quais são as consequências de não buscar o conhecimento? “Você vai acabar virando refém do futuro, porque as coisas vão mudando, vem uma avalanche de coisas novas — na organização e no mercado — que você não estava esperando”, afirma Bretas.

+ Para saber mais sobre lifelong learning: a importância de nunca parar de estudar na vida

2 – ESTIMULE SEU TIME A BUSCAR CONHECIMENTO

Fernando Prado, country head Brazil da BYJU’S Future School e co-Founder & Board Member do Click Bus, conta que apesar da BYJU’S ser uma empresa bem constituída há dez anos na Índia, no Brasil é uma startup com mais de 500 colaboradores. 

Para manter o time engajado e em busca de conhecimento contínuo, um dos pilares da cultura da companhia é que o funcionário tenha o senso de dono. “Não existe uma receita de bolo. (…) Aqui, a equipe tem espírito empreendedor”, diz. Isso faz com que as pessoas tenham sede de aprendizado. “E busquem melhoria constante todos os dias para fazer algo melhor do que no dia passado e assim por diante.”

Outra ação é deixar o colaborador à vontade para criar e buscar conhecimento. “Não ter medo de errar é a chave do desenvolvimento”, afirma ele.

+ Podcast StartSe - Decifrando o Lifelong Learning e a Nova Educação

Empreendedorismo, reunião, gráfico, equipe, trabalho (Foto: Pexels)

3 – RESOLVA PROBLEMAS

Em tempos de nova economia, as soft skills — habilidades comportamentais — são cada vez mais requeridas pelas empresas. “Uma das maiores, a soft skill-mãe, é a resolução de problemas”, diz Wellington Machado, CEO da Quantum.

E como resolvê-los? "Com iniciativa, empatia, trabalho em equipe, persistência e resiliência”, completa o executivo.

Mas vale lembrar que “o grande skill do futuro é aprender”, conta Fernando Prado, country head Brazil da BYJU’S Future School e co-Founder & Board Member do Click Bus.

+ Soft skills: o que são e por que são tão importantes na carreira

Reunião de equipe definindo metas com post-its (foto: Getty)

4 – APOSTE NA EDUCAÇÃO HÍBRIDA

O futuro da educação é híbrido? Para Alexandre Sayão, CEO da Plataforma A+, sim. Isso porque, a pandemia acelerou a transformação digital do setor. “Do dia para a noite, as escolas tiveram que se replanejar, decretar férias ou se virar e continuar online. Mas agora, no pós-pandemia, um novo momento da educação [online surge]: será incorporado [o ensino à distância] mas sem deixar de lado a educação presencial, da sala de aula. Ou seja, o modelo híbrido vai emergir”, diz o especialista.

No ambiente de trabalho, a tendência segue a mesma. Entenda!

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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