Experiência vale ouro: por que o ex-COO da Apple, Jeff Williams, foi chamado para o conselho da The Walt Disney Company?
Jeff Williams: novo conselheiro da The Walt Disney Co.
, redator(a) da StartSe
5 min
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10 dez 2025
•
Atualizado: 10 dez 2025
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A Disney indicou Jeff Williams, ex-COO da Apple, para integrar seu Conselho de Administração. Se a nomeação for aprovada pelos acionistas em 2026, ele se tornará o 11º membro do colegiado.
Williams dedicou quase três décadas à Apple, ocupando posições essenciais como chefe da cadeia global de suprimentos, operações mundiais, supervisão do design e liderando iniciativas de saúde e produtos — incluindo o desenvolvimento do Apple Watch.
Apesar de sua aposentadoria em 2025, sua indicação demonstra um movimento claro: executivos com longa trajetória, bagagem cultural, vivência no mercado e preparo adequado continuam sendo ativos valiosos, seja para inovação, governança ou expansão estratégica — mesmo fora da vida executiva.
Para uma gigante do entretenimento que busca se renovar constantemente entre mídia, streaming, parques e tecnologia, Williams representa:
Visão global de operações e supply chain, algo vital para a escala internacional da Disney.
Experiência em produto, design e tecnologia de ponta, combinando criatividade com engenharia e execução.
Referência de liderança e disciplina estratégica, comum em executivos que navegaram crises e transformações em empresas como a Apple.
Nas palavras do presidente do conselho da Disney: Williams “tem uma experiência única na interseção entre tecnologia, operações globais e design de produto” — atributos vistos como cruciais para o futuro da companhia.
A nomeação de Williams não é apenas uma homenagem ao passado. É uma aposta concreta nas vantagens que a maturidade profissional traz para a governança:
Perspectiva de longo prazo – pessoas acostumadas a ciclos de inovação e crise conseguem enxergar além do lucro imediato.
Rede de relacionamentos e credibilidade – décadas de atuação geram confiança de investidores, parceiros e mercados globais.
Equilíbrio entre ambição e risco – executivos com histórico consolidado tendem a equilibrar inovação com responsabilidade.
Mentoria e cultura corporativa – agregam sabedoria e ajudam a orientar gerações mais jovens de líderes.
Williams personifica essa tese: não precisa mais “executar” no dia a dia, mas pode contribuir definindo rumos, evitando erros e inspirando decisões robustas.
A chegada de Jeff Williams aponta para alguns movimentos claros no mercado corporativo global:
A convergência entre tecnologia e conteúdo: empresas de mídia precisam incorporar expertise de tecnologia para seguir competitivas.
A valorização da governança estratégica sobre a execução operacional: conselhos cada vez mais demandam visões multidisciplinares.
O reconhecimento de que experiência não expira com aposentadoria: ex-executivos qualificados mantêm papel relevante em governança e inovação.
Para a Disney, é uma aposta de que combinar sua tradição criativa com disciplina operacional de alto nível pode render uma nova fase de crescimento — global, integrada e tecnicamente sofisticada.
Para o mercado: um lembrete de que, em tempos de disrupção constante, quem tem bagagem, cultura e visão de mundo bem formada continua encontrando lugar à mesa.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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