Descubra como priorizar iniciativas com base em impacto real e esforço estimado, sem cair em projetos que só parecem importantes.
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6 min
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27 jun 2025
•
Atualizado: 27 jun 2025
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Nem todo projeto é estratégico.
Nem todo esforço vale o impacto.
E, como ensinou Peter Drucker, "não há nada mais inútil do que fazer com excelência aquilo que não deveria ser feito."
Pensando nisso, desenvolvi esta matriz simples para ajudar a enquadrar e priorizar melhor suas iniciativas, levando em conta dois eixos fundamentais: impacto e esforço.
No eixo vertical, temos o impacto esperado do projeto — que pode ser medido por ganhos de receita, economia de custos, eficiência, NPS, retenção de clientes ou evolução de marca.
Impacto é aquilo que altera a realidade de forma mensurável.
No eixo horizontal, temos o esforço estimado — que não se limita a orçamento.
Inclui complexidade técnica, dependência de múltiplas áreas, necessidade de talentos escassos, curva de aprendizado e quantidade de variáveis externas envolvidas.
Muitos dos projetos em grandes empresas falham não por falta de visão, mas por falha na priorização e alocação de recursos.
Ou seja: a confusão entre esforço e impacto continua sendo um dos principais ralos estratégicos.
Priorize isso!
Projetos simples de implementar que entregam resultados rapidamente e energizam o time com ganhos tangíveis.
São essenciais no onboarding de uma nova estratégia ou em ciclos de turnaround.
“Momentum precede transformação.”
— Jim Collins, Good to Great
Exemplo prático:
Esqueça isso.
Esses projetos sugam recursos, geram desgaste e têm pouca relevância real.
Podem vir embalados em apresentações bonitas, mas não entregam o que prometem — e ainda bloqueiam outros projetos de verdade.
Segundo a McKinsey (2022), mais de 30% dos recursos de tecnologia e inovação são consumidos por iniciativas que nunca geram valor tangível.
E ainda assim, ninguém tem coragem de desligar.
Exemplo prático:
Alinhe bem isso.
Aqui estão os projetos que realmente movem o ponteiro — mas que exigem uma liderança forte, transversal e presente.
Sem alinhamento e governança, viram o novo “ralo aberto”.
“Grandes apostas precisam de clareza brutal sobre o que precisa dar certo.”
— Stephen Bungay, The Art of Action
Exemplo prático:
Pense bem nisso.
São projetos que não causam grandes danos, mas também não contribuem com algo significativo.
Parecem fáceis de executar — mas consomem foco. Funcionam como distrações operacionais ou “projetos de estimação”.
Exemplo prático:
Times de alta performance priorizam 40% menos projetos por trimestre que a média — e entregam 2,3 vezes mais impacto validado.
O segredo? Escolher melhor. E ter coragem de cortar o que não faz sentido.
Como bem resume Rita McGrath, em The End of Competitive Advantage:
“A vantagem não está em fazer mais. Está em fazer o que muda o jogo — e abandonar o resto.”
Leitura recomendada
Quer ir além desse framework? Piero Franceschi, autor deste conteúdo e professor do Executive Program da StartSe, compartilha nas aulas uma curadoria prática de frameworks para tomada de decisão, priorização estratégica e liderança de times de alta performance.
Conheça o programa e mergulhe em uma nova forma de pensar estratégia.
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Experiente Diretor de Marketing, Inovação e Estratégia com um histórico comprovado em vários indústrias. Hábil em Gestão de Marketing, Planejamento de Mercado, Planejamento Estratégico, Customer Marketing, Inovação e Transformação Digital.
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