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Esse é o melhor momento para criar uma startup, diz fundador da Wildlife; entenda

Para Victor Lazarte, as melhores empresas começam quando novas plataformas estão se formando, como é o caso da IA

Esse é o melhor momento para criar uma startup, diz fundador da Wildlife; entenda

Esse é o melhor momento para criar uma startup, diz fundador da Wildlife

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5 min

10 abr 2024

Atualizado: 10 abr 2024

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Se você está aí lutando com a ideia de criar a sua própria startup, saiba que agora é o melhor momento na última década para dar esse passo. E isso, é claro, é um impacto positivo da queridinha do momento, a inteligência artificial.

“O fato de existir uma tecnologia que captura a imaginação das pessoas faz com que elas queiram testar, e agora os empreendedores podem criar uma empresa e lançar um aplicativo que seja muito simples como eu fiz com um jogo de tênis, mas depois você usa isso para fazer algo mais sofisticado. As melhores empresas começam quando novas plataformas estão se formando”, disse Victor Lazarte, fundador da desenvolvedora de jogos Wildlife e desde agosto de 2023 general partner da gestora Benchmark, durante painel na Brazil at Silicon Valley (BSV).

Victor disse ter certeza que, nos próximos, anos alguém no Brasil vai criar uma empresa tão grande quanto o Nubank. Segundo ele, a grande oportunidade está na perspectiva de resolver problemas locais, criando aplicações que se beneficiem da infraestrutura criada por empresas como a OpenAI. Para ele, será difícil ter a criação de modelos fundacionais a partir do Brasil por uma questão de talento. “A maior parte dos times que estão construindo esses saiu de outros laboratórios. Pessoal da OpenAI veio do Google, da Anthropic saiu da OpenAI. Você precisaria pegar gente que está saindo desses lugares, mas é muito difícil tirar as pessoas do Vale do Silício, convencê-las a se mudarem para o Brasil”, comentou.

Perguntado se estava de olho em oportunidades no país, o fundador-investidor disse que sim. Mas não elaborou. A Benchmark é um dos fundos mais respeitados do Vale do Silício e faz investimentos de série A, mas em pouca escala. Apenas um por ano para cada um de seus cinco sócios. “Qual a empresa? Qual o setor?”, disse Victor, deixando a pergunta no ar. “Se descobrir, me avisa”, retrucou Henrique Dubugras, cofundador da Brex, que conduziu a conversa com Victor.

Os dois são amigos desde a adolescência e contaram vários episódios de interações entre eles ao longo dos anos – como ter levado Henrique à sua primeira casa noturna no aniversário de 18 anos dele. Hoje Victor é membro do conselho da Brex por conta de sua posição na Benchmark. A conversa entre os dois foi apresentada por Laura Dugubras, esposa de Henrique, que é voluntária na organização da BSV.

O otimismo de Victor ecoa uma expectativa que tem se tornado crescente no mundo do venture capital, que é a criação de empresas que valem bilhões de dólares por apenas uma pessoa, ou por uma equipe de menos de uma dezena de pessoas. Essa busca é uma das razões pelas quais um quarto dos investimentos em venture capital nos EUA estão sendo direcionados para companhias iniciantes na área de inteligência artificial.

Victor, inclusive, disse que, se não estivesse na Benchmark, fundaria uma nova empresa... de IA. A proposta seria de melhorar a interação entre pessoas e máquinas, fazendo com que elas aprendam a nos entender e atender, e não o contrário, como tem acontecido até hoje. “Olha aí uma oportunidade para criar uma empresa”, finalizou Henrique se dirigindo à plateia.

*O jornalista viajou com parte das despesas pagas pela organização do BSV

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