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Confira 5 iniciativas de empresas que lutam contra o Food Loss e o Food Waste — e por que a sua companhia deveria fazer o mesmo
Cosméticos feitos com matéria-prima de frutas (Foto: divulgação The Body Shop)
, jornalista
6 min
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25 nov 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
Carne criada a partir de descartes de caju. Cosméticos feitos de frutas que seriam descartadas. Locais construídos com base no conceito de design reutilizável. Essas são algumas inovações de empresas que lutam contra o Food Loss e o Food Waste — e se a sua companhia não lida com isso, pode estar um passo atrás.
Isso porque, ainda mais em tempos de ESG (Environmental, Social and Governance), o mundo corporativo tem a obrigação de se engajar com a causa. Afinal, consumidores e investidores apostam em marcas que têm propósitos — e um deles é a minimização do desperdício alimentar.
E por quê? Basta olhar para o número: 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano. Dito isso, confira 5 iniciativas de empresas nacionais e internacionais que estão inovando no nicho:
A startup Food to Save criou um aplicativo que une docerias, hortifrútis, padarias e restaurantes com clientes. Na prática, funciona assim: os consumidores buscam os estabelecimentos próximos, selecionam a quantidade de “sacolas surpresa”, pagam e retiram no local.
E o que tem a ver com consumo consciente? A “sacola surpresa” são de produtos excedentes — aqueles que seriam possivelmente descartados — vendidos com até 70% de desconto. “É bom para você, bom para o seu bolso e bom para o mundo”, diz a empresa.
Não é soja. Não é jaca. É carne feita de restos de Caju. A ideia veio da startup Caju Love e funciona assim: para criar o alimento, a empresa usa o descarte da castanha de caju e da indústria de sucos que, anualmente, joga fora milhões de quilos da fruta. Esses descartes são aproveitados porque contêm fibras nutritivas e combatem o desperdício de alimentos.
“Acreditamos ter potencial para se tornar uma ótima fonte de alimento sustentável devido à facilidade de cozimento, com propriedades e benefícios sustentáveis”, diz a companhia.
Para você entender melhor sobre o mercado de plant-based, leia esta matéria.
O pavilhão da Itália no Expo Dubai 2020 — exposição mundial de soluções inovadoras — adotou o conceito de design sustentável. Isso porque, foi feito com materiais benéficos ao meio ambiente. Alguns deles pensados no reúso de alimentos descartados. Como assim? Os materiais de construção foram feitos com borra de café e casca de laranja.
A The Body Shop lançou uma linha de espumas para banho feitas a partir de frutas que seriam jogadas no lixo. No caso do xampu, por exemplo, é feito de banana de segunda linha.
A Danone criou a Two Good, linha de produtos feitos com frutas que sobram de estabelecimentos ou que são consideradas feitas (sim, isso existe) para serem vendidas. A iniciativa usa tecnologias que identificam agricultores e vendedores de produtos que fazem o descarte das frutas.
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, jornalista
Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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